Dionísio e Hermes descobrem que a ameaça do Primogênito de Zeus chegou a Hades. Sem o deus da morte para controlar o reino dos mortos, os espíritos caminham livremente pela Terra. Enquanto isso na Ilha Paraíso a Rainha-Deusa Diana promove grandes mudanças nos costumes das Amazonas. Grandes mudanças mesmo. Não, não vou estragar a surpresa. Leiam.

É triste ver que o tempo de Brian Azzarello no comando desta mensal está chegando ao fim. Mesmo em uma edição mais parada como essa o autor faz um trabalho extremamente interessante promovendo novamente uma mudança no status quo deste elenco e da protagonista principal, sem afastá-la de suas raízes. Essa é a mesma Mulher-Maravilha que você já conhece há bastante tempo, no entanto a elevação de sua condição e status no Universo DC (principalmente em seu título principal) foi gradual e notória. Mérito total para o roteirista que em 31 edições nos presenteou com momentos memoráveis e mudanças bem permanentes para todo o elenco. De qualquer forma, o confronto final entre o que sobrou do panteão olímpico e as forças do Primogênito se aproxima e promete mudar ainda mais o universo da Rainha Amazona.
A arte de Goran Sudzuka é sutil e brilhante novamente. A caracterização do elenco é precisa e o artista consegue facilmente alternar entre momentos meigos e doces como as cenas de Zola e Diana e as passagens mais obscuras e grotescas como as cenas de Dio e Hermes no inferno. A identidade visual criada pro Cliff Chiang e posteriormente Sudzuka é fortíssima e com a chegada de uma nova equipe criativa para este título fica difícil imaginar estes personagens desenhados de outra forma.
Wonder Woman 31 não é uma edição muito cheia de ação. Este número foca mais na mudança do modo de vida das Amazonas e a preparação para a batalha final contra o Primogênito. Nem por isso é uma edição ruim de se ler. Pra quem já vem acompanhando a heroína desde o início dos Novos 52 é mais uma edição prazerosa e divertida de acompanhar.
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