
De qualquer maneira nesta edição temos bastante ação nos flashbacks e no tempo atual, diálogos bem curtos e diretos e cenas bem emotivas mostrando o quanto o trabalho e o status de Forever Carlyle vai afetando sua personalidade e desgatando a personagem. A transformação da protagonista é tratada com extrema sutileza pelo autor, mas ela vai se tornando cada vez mais presente e uma explosão é iminente. Ainda neste número temos cenas na caravana em direção a Denver com a família onde conhecemos um pouco mais do Michael Barret. No final da HQ as duas tramas são amarradas brilhantemente e a próxima edição promete o encontro de Forever com os Barret.
Michael Lark novamente faz um trabalho gráfico impecável sem esforço algum. Se você já gostava do traço bruto e cru do artista no Demolidor vai adorar ver o cara desenhando personagens de sua própria autoria. A escassez de diálogos longos e explanatórios (característica de Greg Rucka) abre ainda mais espaço para Lark mostrar toda a sua habilidade. As cena melancólica entre Forever e sua irmã Johanna e o final do diálogo de Forever com seu pai são belos exemplos de como uma imagem forte dispensa falas extensas.
Lazarus 8 mantém o alto nível desde o início da publicação. Este é o tipo de título que merecia uma ampla divulgação pois em qualidade e abrangência supera muito tudo que temos no mercado atualmente na minha opinião. A HQ tem seu ritmo próprio e não se curva diante de modinhas e é isso somado a uma história muito bem feita que mais me motiva a comprar e ler isso aqui todo o mês.
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