
Explicando resumidamente pra quem não leu a resenha anterior o Doutor Bruce Banner levou um tiro a queima roupa atrás da cabeça e ficou retardado, tipo Forrest Gump ou mais precisamente aquele personagem de Tropic Thunder "Simple Jack". Ninguém sabe quem atirou em Banner e ele agora vive no interior do Kentucky aos cuidados de um casal estilo Martha e Jonathan Kent e cercado de agentes da S.H.I.E.L.D.
Nesta edição descobrimos da maneira mais dolorosa possível (Mark Waid é sádico) o quão sequelado está Banner. Cenas deprimentes de uma das mentes mais prolíficas do Universo Marvel agindo como um menino (burro) de 6 anos de idade.
Não me importam as conpirações, as subtramas envolvendo a S.H.I.E.L.D.; os vilões misteriosos e a volta do Abominável (que... SURPRESA! Também é acéfalo nesta encarnação aqui). O simples fato da condição atual do protagonista já é suficiente pra me deixar extremamente desmotivado com esta leitura. O fator que faz do Hulk o meu personagem favorito é justamente o contraste entre a irracionalidade da fera com a genialidade de Bruce Banner. Tornando o protagonista um imbecil o autor matou a essência do personagem pra mim. Podem alegar que é um direcionamento ousado e o caralho a 4, mas no fundo pra mim é uma idéia estúpida e descabida que descaracteriza o personagem e deixa a trama por conta de fatores externos.
A arte de Mark Bagley consegue ser a melhor coisa desta edição. E quando alguém escreve isso é porque o negócio está FEIO mesmo.
Hulk 2 é uma das piores caracterizações do personagem que já vi em todos esses anos de leitura. Fica o aviso pra qualquer leitor. Fique longe deste material. É uma infeliz perda de tempo e um desperdício de dinheiro pra quem lê.
Nenhum comentário:
Postar um comentário