Johnny Storm não consegue mais se transformar no Tocha Humana e a Gangue da Demolição com seus poderes aumentados está destuindo o centro de Nova Iorque com a ajuda do Mago.Os únicos que podem ajudar o Quarteto Fantástico são Jennifer Walters, Scott Lang e Darla Deering - os membros da Fundação Futuro.
Muita ação aqui, como não se via desde a primeira edição. James Robinson não perde muito tempo com explicações. Existe uma motivação obscura por trás do ataque da gangue da demolição, mas o foco aqui é ver Ben Grimm e a Mulher-Hulk dando porrada em bandido e Nova Iorque sendo demolida. Os diálogos e todo o plano de Reed Richards para conter a ameaça são extremamente simples, se aproximando demais de histórias clássicas dos anos 1970 quando não havia muita complicação no roteiro das HQs. Acho que essa é a tendência de James Robinson atualmente tendo em vista que em All-new Invaders o autor tem trabalhado da mesma forma. Eu estou achando excelente a abordagem mais direta, mas entendo que pode não agradar algumas pessoas.
A arte é de Leonard Kirk e tenho algumas ressalvas nesta edição pois me parece que o desenhista perdeu um pouco o capricho das edições anteriores. Esta edição era perfeita pra quadros mais detalhados e épicos nas cenas de combate na cidade e o cara desperdiça muitas páginas com quadros mal acabados e ás vezes confusos. Consigo enxergar que o desenhista é talentoso (o trabalho de em Hunger e na própria Fantastic Four, em outras edições é muito legal), mas aqui não senti muita firmeza. Existem boas páginas, principalmente nas cenas com o Coisa, mas no geral a arte é irregular.
Fantastic Four 4 termina com um ótimo cliffhanger. Johnny Storn se sente inútil sem seus poderes e a S.H.I.E.L.D. apresenta uma intimação ao Quarteto e interdita o edifício Baxter. Esta é uma boa leitura, apesar da arte meio capenga e fico empolgado para as repercussões destes acontecimentos daqui pra frente.
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