
O conceito básico do título gira em torna da protagonista Kate Kristopher, uma jovem e renomada exploradora que está fora de atividade desde o falecimento de seu pai que foi um grande explorador também. Kate se vê retornando a seu antigo estilo de vida após ser atacada por seres estranhos quando visitava o túmulo de seu pai no dia de seu aniversário.
A HQ usa e abusa de personagens estranhos sem explicação. Toda a ambientação da HQ é fantástica e meio futurista e o elenco da revista é formado por criaturas antropomorfizadas ou de aparência mutante. A narrativa alterna entre o tempo presente no qual a protagonista vive uma crise pessoal e flashbacks com lembranças de suas aventuras com seu pai quando ainda era uma criança.
O argumento de Joe Keatinge não tem muito apelo. Muitas coisas acontecem sem explicação e a história é meio sem foco. Eu não consegui identificar motivações nem fundamento para os conflitos propostos aqui. Os diálogos são burocráticos e os flashbacks que teoricamente seriam a parte divertida da história não me impressionaram nem me cativaram.
A arte de Leila del Luca por outro lado é muito interessante. O conceito visual aqui foi o que mais me atraiu desde os previews que vi deste título. Cada página e personagem tem seu valor no mosaico e apesar de alguns quadros ficarem um pouco poluídos demais pro meu gosto a arte é o destaque desta primeira edição.
Shutter 1 não foi uma maneira impactante de se começar um novo título. A história é desconjuntada e não empolga. Os personagens não tem carisma e tirando a arte que é muito boa não há nada que me faça voltar a este título pra conferir a segunda edição.
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