
Do começo ao fim desta edição Jeff Lemire faz questão de colocar cenas de ação em todas as páginas da revista. Os diálogos entre os personagens não são gratuitos e todos eles tem voz própria e uma maneira bem coerente de se expressar individualmente. Mesmo que você seja como eu e não engula a versão do Lobo dos Novos 52 a luta entre ele e Gavião Negro aqui é muito divertida (é só você imaginar que aquele ali não é o Lobo). A origem de Adam Strange é extremamente simples e eficaz e não existe muita discussão sobre quem é parte da Liga ou não. Não há tempo pra pensar na situação em que os protagonistas são colocados. Só agir. Rapidamente o leitor já se vê envolvido e extremamente entretido pela montanha russa de ação proposta e a HQ termina com a promessa de muito mais ação nas edições seguintes.
A arte de Mike McKone me agrada demais. O desenhista sabe fazer cenas de ação dinâmicas que se tornam épicas de uma página pra outra. A caracterização de todo o elenco é excelente e é muito bom ler uma revista de super-heróis com um elenco grande recheada de ação na qual você entende tudo que está rolando em todas as páginas.
Justice League United 1 é uma pseudo-estréia extremamente empolgante. O elenco é forte, a história é consistente e sem muita viagem, a arte é totalmente voltada pra ação e a caracterização dos personagens (tirando o Lobo) é cativante. Se você é fã de histórias clássicas de super-heróis vale seu dinheiro todo mês e já é um título melhor que o da Liga da Justiça atualmente. No entanto se você quer ler algo diferente e mais avant gard realmente esta não é uma boa opção.
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