quinta-feira, 19 de junho de 2014

The Flash (2011-) #31

Barry Allen ainda tenta arrumar Central City após a confusão toda em Forever Evil. Ao que parece algum criminoso se aproveitou do ataque do Sindicato do Crime e saqueou a sala de evidências da delegacia de Barry roubando várias armas de supercriminosos da cidade. No meio da investigação Iris West pede a Barry que converse com seu sobrinho Wally. Aqui temos o primeiro contato entre os dois personagens nos Novos 52. Enquanto isso o Flash Futuro corre atrás de eventos do seu passado tentando impedir que os mesmo aconteçam. Aqui ele impede que convidados em uma festa de gala morram durante um assalto orquestrado pelo Mestre dos Espelhos.
Esta edição alterna entre uma trama no tempo presente com Barry Allen, Iris e Wally West e a linha narrativa do misterioso Flash Futuro que se passa 5 anos no futuro de Central City.
Robert Venditti e Van Jensen escrevem uma edição razoável. O encontro entre Wally e Barry é previsivelmente conturbado com o adolescente dando um chilique e não aceitando os conselhos de Barry. A ação acaba ficando por conta das cenas com o Flash Futuro, mas apesar de todo o mistério envolvendo o personagem não posso dizer que chega a ser uma leitura instigante.
A arte de Brett Booth varia de razoável a ruim aqui. O desenhista tenta disfarçar sua inabilidade em dar vida e personalidade ao elenco com "splash pages" e sequências de ação confusas. As cenas com Barry Allen e o elenco de Central City são as piores, pois nas cenas sem ação é que o leitor percebe o quanto o artista é limitado.
Flash 31 introduz de fato Wally West aos Novos 52. O personagem tem suas primeiras falas e cenas na revista mensal do velocista. Não é uma estréia impactante, longe disso. A trama aqui é bem fraca e, tirando o mistério acerca do Flash Futuro não há muita razão pra alguém acompanhar de perto este título a não ser que você seja um grande fã do personagem.    

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