Frank Castle foi capturado pela gangue Dos Sols, que controla o crime organizado na Costa Oeste e agora é torturado por Electro. Enquanto isso os Comandos Selvagens recebem a ordem para matá-lo. Sobra até para o seu contato militar Tuggs e seu coiote de estimação, Loot. Surge uma nova e perigosa peça no já complicado jogo do poder em Los Angeles.

Nathan Edmonson põe o protagonista em uma situação bem complicada no início da edição. Tão complicada que a resolução dessa sitaução parece um pouco corrida e mal arranjada. Tirando isso este número mantém o ritmo acelerado e a dinâmica das edições anteriores. Frank está sempre correndo e / ou matando alguém aqui. Os antagonistas mostram um pouco mais de suas motivações, planos e personalidades. Os diálogos são mantidos no mínimo possível e alguns voice boxes do Justiceiro me parecem meio forçados, principalmente quando o personagem usa seus traumas passados para justificar suas ações.
A arte de Mitch Gerads continua sendo o destaque deste título. A estética visual alcançada pelo desenhista aqui dá tons bem cinematográficos às cenas de ação. Nota-se claramente que o artistas busca referências em algum acervo militar em seu trabalho. A postura nas tomadas tanto de Frank Castle quanto dos Comandos Selvagens é bem militarizada. Desde o jeito em que os personagens seguram os armamentos até a maneira como entram em um cenário. Tudo tem aquele feeling meio Black Ops.
Punisher 4 é uma leitura bem divertida. O autor, apesar de dar algumas escorregadas na narração e na fuga de Castle ainda consegue manter um nível muito bom na narrativa e mantém a ação bem estruturada rolando o tempo todo. A arte é perfeita pra esse tipo de história e o elenco é bem interessante.
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