
A história foca em 3 núcleos narrativos principais: Batman do Futuro tentando entender onde está e qual a sua diretiva nesta época; Grifter eliminando alienígenas em uma trama que parece não ter relação com nada e finalmente Ronnie Raymond que negligencia uma chamada de Jason Rusch em uma emergência e faz Nuclear pagar um alto preço por isso. A última página da HQ com a consequência da displicência de Raymond pode não ser chocante pra fãs antigos da DC, mas é bem surpreendente tendo em vista que esta é uma primeira edição.
A arte dividida entre Keith Giffen e Patrick Zircher não é fabulosa, mas é boa e uniforme, mantém a narrativa em foco e não abusa de quadros muito confusos. É o tipo certo de trabalho gráfico pra uma HQ com vários núcleos narrativos como essa.
Futures End 1 é uma boa edição de estréia. Ela depende muito pouco da edição 0 ou de algum conhecimento muito aprofundado do Universo DC pra ser compreendida e apreciada. A apresentação dos protagonistas é sucinta e eficiente e felizmente existe uma trama por trás do evento que não se apóia somente na curiosidade do leitor sobre o futuro da DC. Os flashes que temos do futuro (nesta edição vemos Stormwatch) são pequenos bonus que os autores dão ao leitor e não a história em si.
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