Vou direto ao assunto: Começa com pé direito a série. Não porque a
premissa é mais “dark” ou “crua” (o primeiro arco se chama “A queda do
quarteto fantástico”). Também não é por causa de uma comparação com o trabalho anterior
(Apesar do Matt Fraction ter fracassado miseralvelmente com o título
principal do Quarteto). O motivo é que esta primeira edição simplifica a
primeira família da Marvel e a destila até a sua essência. Em poucas
páginas temos aquele Reed brilhante e desajeitado emocionalmente, um Ben
que é puro coração, Johnny (que é realmente o mais fácil de se
escrever) pensando somente em si e Sue que é o oposto do irmão. James
Robinson com uma edição me fez acreditar que seu Quarteto é o meu
Quarteto. A narrativa é simples e fácil de acompanhar e roteiro estimula
a leitura. Somado a isso temos o início de um arco intrigante e nada
complexo que promete mexer muito com o Universo desta HQ. Leonard
Kirk foi escolhido a dedo pra este título e é uma grata surpresa.Eu
havia lido Hunger do Universo Ultimate e gostei muito do traço do cara,
mas aqui ele realmente tira onda. As duas primeiras páginas com o
Quarteto enfrentando Fin Fang Foom são tudo que um fã de Super Heróis
quer ver. A noção de perspectiva do artista é absurda e os quadros são
lindos. Acho que dei motivos suficientes pra todos que
curtem o Quarteto se animarem com esta nova fase. Eu, como fã, estou
muito empolgado com este novo direcionamento e com a nova equipe
criativa.
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