O Doutor Banner foi baleado duas vezes na cabeça na edição final
de Indestructible Hulk. Esse é o ponto de partida para Hulk #1. Se é
válido zerar uma numeração por conta disso é um discussão que não leva a
nada. O fato é que 80% desta HQ é composta por cenas de Bruce em um
centro cirúrgico sendo operado. Nos voices boxes conhecemos o Doutor
Aaron Carter, um brilhante cirurgião recrutado por uma organização
misteriosa para salvar o verdão e futuramente controlá-lo.
Zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz…Quem acompanhou ou acompanha as séries regulares do Mark Waid sabe que seu trabalho em Indestructible Hulk é de regular a bom se comparado com seu Demolidor ou Flash. Isso aqui não difere muito. O autor faz um trabalho bem aquém de suas capacidades e o final da HQ, que mostra um Banner com dano cerebral irreversível agindo como um deficiente mental, é um conceito novo sim, mas totalmente sem apelo pra mim.
A arte de Mark Bagley parece que ainda está boa. É sabido que o desenhista muitas vezes opta por fazer um trabalho porco pra cumprir prazos (Vide Fantastic Four do Matt Fraction). Não é o caso aqui. Bagley teve tempo e, apesar de não ser um desenhista brilhante na minha opinião, entrega um trabalho gráfico honesto.
Hulk #1 pra mim continua o trabalho regular a bom que vinha sendo feito em Indestructible. Está longe de ser um destaque na linha editorial da Marvel e é uma pena que um autor notoriamente competente como Mark Waid não consiga fazer meu personagem favorito engrenar.
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