segunda-feira, 19 de maio de 2014

Loki: Agent of Asgard #3


imageEsta edição não tem Loki, mas tem LOKI!
(Pelo que eu entendi, hehehehehehe) Grande parte de Agent of Asgard 3 é um flashback que se passa na época em que Bor era o Pai Supremo. Na louca e fantástica história o Loki clássico (velho e mal intencionado) articula um plano daqueles mirabolantes e sensacionais pra criar e se apoderar da espada mágica Gram. Somos apresentados a personagens clássicos da mitologia asgardiana da Marvel como o jovem Odin, Sigurd, o primeiro herói de Asgard e a família de Hreidmar.
O tom de Agent of Asgard muda vertiginosamente nesta edição. Se nas duas primeiras HQs tínhamos o jovem Loki aprontando das suas pelo mundo moderno aqui vemos Loki adulto em uma fábula asgardiana épica. Até os voice boxes mudam pra terceira pessoa e a linguagem rebuscada de Journey into Mystery está de volta. Al Ewing escreve um Loki clássico e vilanesco, com menos facetas que o jovem Loki.mas não menos interessante de ler.
A arte de Lee Garbett mantém-se regular durante toda edição. Não é espetacular, mas está longe de ser um trabalho gráfico ruim. Ela serve perfeitamente a seu propósito que é levar o leitor a uma viagem mitológica por Asgard. Se a trama é complicada a arte por outro lado, é bem fácil de acompanhar.
Se analisarmos esta edição como uma história auto-contida ela se mostra um conto muito interessante no qual o velho Loki arquiteta um de seus planos manipulando todo o cast a seu favor. No entanto no contexto geral não fica claro para o leitor quem de fato é este Loki velho e como ele consegue voltar ao passado para manipular o jovem Odin e todos os outros. Não fica claro também qual a relação do Jovem Loki com este Loki. Para um leitor iniciante e casual esta edição é bem complicada de contextualizar por isso, apesar de eu ter curtido bastante não posso recomendar pra todo mundo (sendo que até eu mesmo fiquei confuso, hehehehehe).

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