Fãs do Cabeça de teia, o momento pelo qual vocês esperaram, reclamaram e reivindicaram durante todo o ano passado chegou.Peter Parker está de volta. E o que isso significa?
Vocês venceram.
Isso fica claro durante a leitura desta edição. Dan Slott não queria trazer Peter de volta, mas por pressão do marketing da Marvel, dos fãs ou de ambos foi forçado a fazê-lo. O autor deixa evidente através da EXTREMA má vontade com a qual isso aqui foi escrito.
Ao final da edição só faltou o cara escrever “Vocês querem o Parker, né? Então toma essa porra aí e cala a boca!”
A quantidade de dúvidas e questionamentos que esta simples edição vai causar nos fãs do Aranha vai preencher fóruns em todas as línguas pelo resto da história da mídia.
Tentando simplificar ao máximo o que entendi foi o seguinte:
Parker estava se “escondendo” nas memórias de Otto revivendo toda a vida do vilão até o momento de sua troca com Peter. Neste ponto Otto absorveu todas as memórias do Parker como suas (o que aconteceu em ASM #700). Quando Peter chegou a este ponto ele reviveu toda a sua vida. Isso o deu forças para combater Otto dentro de sua mente outra vez. Otto por sua vez cansado e derrotado pelo Duende Verde aceitou que é um Aranha Inferior e de bom grado cedeu o lugar de volta a Peter apagando qualquer resquício de seu eu da mente coletiva dos dois.
É confuso
É mal feito.
É forçado.
É Marvel.
Já vinha me decepcionando com o rumo deste título nas últimas edições e esta foi o ápice da forçação de barra. Uma HQ que começou como uma interessante jornada e uma abordagem diferente pra um personagem que pra mim já tinha dado tudo que podia em termos de história termina na base do clichê e das gambiarras narrativas. Não tenho nem mais ânimo pra ler nada do Aranha depois disso. Voltamos a estaca zero. Mas talvez seja isso que os fãs queiram ou mereçam: Mais do mesmo.
Parabéns, fãs do Aranha. Vocês tem Peter de volta. Da maneira mais porca possível.
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