É isso aí, cabeças de teia. Peter Parker está de volta em um novo título com nova numeração e uma proposta nova.
Esta primeira edição é recheada de material extra e temos histórias com alguns membros da “família aranha”. Isso serve tanto pra re-introduzir estes personagens pra quem vai embarcar neste universo pela primeira vez quanto pra demonstrar qual o status da relação de Peter Parker com alguns desses personagens. São 82 páginas de material bem legal (Nisso ainda temos a primeira edição de Inhuman que eu já resenhei aqui em outro post).
Na história principal já começamos com um retcon daqueles bem escrotos. Quem é fã do personagem vai dar chiliques e mimimizar na internet até ficar com os dedinhos doendo, mas vai querer saber quem é a menina que foi picada pela mesma aranha radioativa que picou Peter Parker e lhe concedeu seus poderes.
O resto da história trata das consequências do período em que Otto
Octavius esteve no comando do corpo de Parker. Dan Slott escreve um
Peter muito mais leve e com uma personalidade mais positiva em relação a
sua vida. O Aranha volta a fazer suas piadinhas sem graça e Parker já
tem um de seus problemas amorosos clássicos na figura de Anna Maria
Marconi, a namorada de Otto. Uma boa história que foi feita sob medida
pra quem é fã do Aranha clássico. A arte de Humberto Ramos é o ponto
negativo pra mim pois não curto o traço do cara. Não que a arte esteja
ruim nesta edição, mas acho que pra este novo título seria bom mudar a
parte gráfica pra dar novos ares pra revista. A maioria dos fãs do
Aranha já está de saco cheio do Ramos e esta seria uma ótima
oportunidade de mudar a arte.
Na segunda história temos a volta de Electro. Esta sequência introduz o conceito dos problemas com os poderes do vilão e é o ponto de partida pro próximo confronto do Aranha com o personagem.
A terceira história tem como protagonista a Gata Negra. A personagem que passou por maus bocados na fase “Superior” é mais uma que está puta da vida com o Aranha e promete dar trabalho mas próximas edições.
A quarta história é um conto infantil escrito pro Joe Caramagna e desenhado por Chris Eliopuolos explicando com bastante humor como os poderes do Homem-Aranha funcionam. Divertido, mas meio bobo.
A quinta história foi a que mais gostei. Peter David está de volta ao Aranha 2099. Quem é fã do personagem já se empolga desde a primeira página com o texto muito bem feito do criador de Miguel O’Hara. David em poucas páginas consegue deixar interessante o manjado conceito “personagem que veio do futuro e está mais perdido do que chinês em escola de samba”. A arte de Will Sliney é a melhor de toda esta edição. O Aranha 2099 estará de volta em Julho em revista solo com esta equipe criativa. O título promete.
Em seguida temos uma história sobre Kaine, o Aranha Escarlate escrita pelo autor de New Warriors Chris Yost. A história leva Peter Parker até Houston no Texas onde ele descobre que seu clone é um herói local. Esta sequência serve pra introduzir o conceito do clone e apesar de ter uma arte bem legal é bem fraquinha.
A última história (sem contar Inhuman #1) é sobre um fanboy do Aranha e se passa nos primeiros dias da carreira do herói. A história do fã que resolve imitar o aracnídeo continua em Amazing Spider-Man #1.1 e é bem chatinha.
Bom, posso dizer que como edição de estréia Amazing Spider-Man #1 foi feita para os fãs. A história coloca Peter Parker de volta aos seus tempos de inocência e o personagem encara a vida de maneira bem positiva e sem os mimimis que permearam seu título principal na última década. Pra mim isso não tem nada demais, mas pra quem estava com saudades do Peter clássico o apelo é forte. O retcon é um ponto negativo pra mim e as repercussões da fase Superior criam situações interessantes, mas que não são novidade. Boa HQ. Nada sensacional.
Esta primeira edição é recheada de material extra e temos histórias com alguns membros da “família aranha”. Isso serve tanto pra re-introduzir estes personagens pra quem vai embarcar neste universo pela primeira vez quanto pra demonstrar qual o status da relação de Peter Parker com alguns desses personagens. São 82 páginas de material bem legal (Nisso ainda temos a primeira edição de Inhuman que eu já resenhei aqui em outro post).
Na história principal já começamos com um retcon daqueles bem escrotos. Quem é fã do personagem vai dar chiliques e mimimizar na internet até ficar com os dedinhos doendo, mas vai querer saber quem é a menina que foi picada pela mesma aranha radioativa que picou Peter Parker e lhe concedeu seus poderes.

Na segunda história temos a volta de Electro. Esta sequência introduz o conceito dos problemas com os poderes do vilão e é o ponto de partida pro próximo confronto do Aranha com o personagem.
A terceira história tem como protagonista a Gata Negra. A personagem que passou por maus bocados na fase “Superior” é mais uma que está puta da vida com o Aranha e promete dar trabalho mas próximas edições.
A quarta história é um conto infantil escrito pro Joe Caramagna e desenhado por Chris Eliopuolos explicando com bastante humor como os poderes do Homem-Aranha funcionam. Divertido, mas meio bobo.
A quinta história foi a que mais gostei. Peter David está de volta ao Aranha 2099. Quem é fã do personagem já se empolga desde a primeira página com o texto muito bem feito do criador de Miguel O’Hara. David em poucas páginas consegue deixar interessante o manjado conceito “personagem que veio do futuro e está mais perdido do que chinês em escola de samba”. A arte de Will Sliney é a melhor de toda esta edição. O Aranha 2099 estará de volta em Julho em revista solo com esta equipe criativa. O título promete.
Em seguida temos uma história sobre Kaine, o Aranha Escarlate escrita pelo autor de New Warriors Chris Yost. A história leva Peter Parker até Houston no Texas onde ele descobre que seu clone é um herói local. Esta sequência serve pra introduzir o conceito do clone e apesar de ter uma arte bem legal é bem fraquinha.
A última história (sem contar Inhuman #1) é sobre um fanboy do Aranha e se passa nos primeiros dias da carreira do herói. A história do fã que resolve imitar o aracnídeo continua em Amazing Spider-Man #1.1 e é bem chatinha.
Bom, posso dizer que como edição de estréia Amazing Spider-Man #1 foi feita para os fãs. A história coloca Peter Parker de volta aos seus tempos de inocência e o personagem encara a vida de maneira bem positiva e sem os mimimis que permearam seu título principal na última década. Pra mim isso não tem nada demais, mas pra quem estava com saudades do Peter clássico o apelo é forte. O retcon é um ponto negativo pra mim e as repercussões da fase Superior criam situações interessantes, mas que não são novidade. Boa HQ. Nada sensacional.
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