segunda-feira, 19 de maio de 2014

Amazing Spider-Man (2014-) #1

É isso aí, cabeças de teia. Peter Parker está de volta em um novo título com nova numeração e uma proposta nova.
Esta primeira edição é recheada de material extra e temos histórias com alguns membros da “família aranha”. Isso serve tanto pra re-introduzir estes personagens pra quem vai embarcar neste universo pela primeira vez quanto pra demonstrar qual o status da relação de Peter Parker com alguns desses personagens. São 82 páginas de material bem legal (Nisso ainda temos a primeira edição de Inhuman que eu já resenhei aqui em outro post).
Na história principal já começamos com um retcon daqueles bem escrotos. Quem é fã do personagem vai dar chiliques e mimimizar na internet até ficar com os dedinhos doendo, mas vai querer saber quem é a menina que foi picada pela mesma aranha radioativa que picou Peter Parker e lhe concedeu seus poderes.
Amazing Spider-Man (2014-) #1

É isso aí, cabeças de teia. Peter Parker está de volta em um novo título com nova numeração e uma proposta nova.
Esta primeira edição é recheada de material extra e temos histórias com alguns membros da “família aranha”. Isso serve tanto pra re-introduzir estes personagens pra quem vai embarcar neste universo pela primeira vez quanto pra demonstrar qual o status da relação de Peter Parker com alguns desses personagens. São  82 páginas de material bem legal (Nisso ainda temos a primeira edição de Inhuman que eu já resenhei aqui em outro post).
Na história principal já começamos com um retcon daqueles bem escrotos. Quem é fã do personagem vai dar chiliques e mimimizar na internet até ficar com os dedinhos doendo, mas vai querer saber quem é a menina que foi picada pela mesma aranha radioativa que picou Peter Parker e lhe concedeu seus poderes.
O resto da história trata das consequências do período em que Otto Octavius esteve no comando do corpo de Parker. Dan Slott escreve um Peter muito mais leve e com uma personalidade mais positiva em relação a sua vida. O Aranha volta a fazer suas piadinhas sem graça e Parker já tem um de seus problemas amorosos clássicos na figura de Anna Maria Marconi, a namorada de Otto. Uma boa história que foi feita sob medida pra quem é fã do Aranha clássico. A arte de Humberto Ramos é o ponto negativo pra mim pois não curto o traço do cara. Não que a arte esteja ruim nesta edição, mas acho que pra este novo título seria bom mudar a parte gráfica pra dar novos ares pra revista. A maioria dos fãs do Aranha já está de saco cheio do Ramos e esta seria uma ótima oportunidade de mudar a arte.
Na segunda história temos a volta de Electro. Esta sequência introduz o conceito dos problemas com os poderes do vilão e é o ponto de partida pro próximo confronto do Aranha com o personagem.
A terceira história tem como protagonista a Gata Negra. A personagem que passou por maus bocados na fase “Superior” é mais uma que está puta da vida com o Aranha e promete dar trabalho mas próximas edições.
A quarta história é um conto infantil escrito pro Joe Caramagna e desenhado por Chris Eliopuolos explicando com bastante humor como os poderes do Homem-Aranha funcionam. Divertido, mas meio bobo.
A quinta história foi a que mais gostei. Peter David está de volta ao Aranha 2099. Quem é fã do personagem já se empolga desde a primeira página com o texto muito bem feito do criador de Miguel O’Hara. David em poucas páginas consegue deixar interessante o manjado conceito “personagem que veio do futuro e está mais perdido do que chinês em escola de samba”. A arte de Will Sliney é a melhor de toda esta edição. O Aranha 2099 estará de volta em Julho em revista solo com esta equipe criativa. O título promete.
Em seguida temos uma história sobre Kaine, o Aranha Escarlate escrita pelo autor de New Warriors Chris Yost. A história leva Peter Parker até Houston no Texas onde ele descobre que seu clone é um herói local. Esta sequência serve pra introduzir o conceito do clone e apesar de ter uma arte bem legal é bem fraquinha.
A última história (sem contar Inhuman #1) é sobre um fanboy do Aranha e se passa nos primeiros dias da carreira do herói. A história do fã que resolve imitar o aracnídeo continua em Amazing Spider-Man #1.1 e é bem chatinha.
Bom, posso dizer que como edição de estréia Amazing Spider-Man #1 foi feita para os fãs. A história coloca Peter Parker de volta aos seus tempos de inocência e o personagem encara a vida de maneira bem positiva e sem os mimimis que permearam seu título principal na última década. Pra mim isso não tem nada demais, mas pra quem estava com saudades do Peter clássico o apelo é forte. O retcon é um ponto negativo pra mim e as repercussões da fase Superior criam situações interessantes, mas que não são novidade. Boa HQ. Nada sensacional.O resto da história trata das consequências do período em que Otto Octavius esteve no comando do corpo de Parker. Dan Slott escreve um Peter muito mais leve e com uma personalidade mais positiva em relação a sua vida. O Aranha volta a fazer suas piadinhas sem graça e Parker já tem um de seus problemas amorosos clássicos na figura de Anna Maria Marconi, a namorada de Otto. Uma boa história que foi feita sob medida pra quem é fã do Aranha clássico. A arte de Humberto Ramos é o ponto negativo pra mim pois não curto o traço do cara. Não que a arte esteja ruim nesta edição, mas acho que pra este novo título seria bom mudar a parte gráfica pra dar novos ares pra revista. A maioria dos fãs do Aranha já está de saco cheio do Ramos e esta seria uma ótima oportunidade de mudar a arte.
Na segunda história temos a volta de Electro. Esta sequência introduz o conceito dos problemas com os poderes do vilão e é o ponto de partida pro próximo confronto do Aranha com o personagem.
A terceira história tem como protagonista a Gata Negra. A personagem que passou por maus bocados na fase “Superior” é mais uma que está puta da vida com o Aranha e promete dar trabalho mas próximas edições.
A quarta história é um conto infantil escrito pro Joe Caramagna e desenhado por Chris Eliopuolos explicando com bastante humor como os poderes do Homem-Aranha funcionam. Divertido, mas meio bobo.
A quinta história foi a que mais gostei. Peter David está de volta ao Aranha 2099. Quem é fã do personagem já se empolga desde a primeira página com o texto muito bem feito do criador de Miguel O’Hara. David em poucas páginas consegue deixar interessante o manjado conceito “personagem que veio do futuro e está mais perdido do que chinês em escola de samba”. A arte de Will Sliney é a melhor de toda esta edição. O Aranha 2099 estará de volta em Julho em revista solo com esta equipe criativa. O título promete.
Em seguida temos uma história sobre Kaine, o Aranha Escarlate escrita pelo autor de New Warriors Chris Yost. A história leva Peter Parker até Houston no Texas onde ele descobre que seu clone é um herói local. Esta sequência serve pra introduzir o conceito do clone e apesar de ter uma arte bem legal é bem fraquinha.
A última história (sem contar Inhuman #1) é sobre um fanboy do Aranha e se passa nos primeiros dias da carreira do herói. A história do fã que resolve imitar o aracnídeo continua em Amazing Spider-Man #1.1 e é bem chatinha.
Bom, posso dizer que como edição de estréia Amazing Spider-Man #1 foi feita para os fãs. A história coloca Peter Parker de volta aos seus tempos de inocência e o personagem encara a vida de maneira bem positiva e sem os mimimis que permearam seu título principal na última década. Pra mim isso não tem nada demais, mas pra quem estava com saudades do Peter clássico o apelo é forte. O retcon é um ponto negativo pra mim e as repercussões da fase Superior criam situações interessantes, mas que não são novidade. Boa HQ. Nada sensacional.

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