
Futures End é uma história que dá um salto no tempo 5 anos na frente da cronologia atual da editora quando um evento de proporções gigantes (é sempre a mesma coisa, né?) muda totalmente o status-quo de alguns de seus personagens principais.
No prólogo aqui vemos o UDC não cinco anos no futuro e sim TRINTA E CINCO anos no futuro. O planeta está tomado por um vírus tecnológico chamado "Brother Eye". Esse vírus (estou chamando de vírus, mas pode não ser um vírus, ok? Não deem ataque) infectou grande parte da população e dos principais heróis da Terra incluindo SPOILER! Superman e Mulher Maravilha. Batman (SEMPRE ELE) ainda não foi pego pelos andróides e não é só isso ele construiu uma máquina do tempo e pretende resolver as coisas do jeito que a Marvel tem resolvido suas picas atualmente: Viagem no tempo! Infelizmente a Batcaverna é atacada e sobra pro pupílo de Bruce Wayne, Terry McGinnis, o Batman do Futuro consertar as coisas.
A edição faz um bom trabalho introduzindo uma ameaça bem relevante pro UDC e dá pistas de quem são os responsáveis logo de cara. Essas pistas e pequenas peças em forma de fragmentos de diálogos ou de arte deixam a leitura bem instigante e apesar de todo o futuro ser um amontoado de clichês a história corre em um ritmo muito acelerado e não permite o tédio se infiltrar.
A arte é uma colaboração entre Keith Giffen e Patrick Zicher e tem sim seus momentos impactantes apesar de se manter num nível regular a bom durante toda a edição.
Futures End não tem vergonha de fazer uso de um conceito bem manjado em termos de quadrinhos como premissa. O prólogo é uma leitura bem legal sim. No entanto isso se deve muito mais a curiosidade sobre o futuro do Universo DC e a objetividade e crueza da narrativa do que pela originalidade da trama. O problema é que o título será semanal e não tenho certeza se somente a curiosidade será suficiente pra empolgar o leitor.
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