quinta-feira, 29 de maio de 2014

Captain America Vol. 7 #17

Surge o Doutor MindBubble!
O novo vilão faz parte do programa "Arma Menos" (Weapon Minus no original) criado na década de 1970 pela S.H.I.E.L.D. como contra medida ao programa "Arma Mais" (Weapon Plus no original) que tinha como componentes Wolverine, Nuke e o próprio Steve Rogers. O Arma Menos foi mantido trancado em uma base da S.H.I.E.L.D. esse tempo todo e foi liberado por uma explosão de um dispositivo instalado em Nuke pelo Prego de Ferro (o vilão oriental deste arco atual).
Sobre o Doutor Mindbubble o que pude entender é que ele é um tiozinho esquálido, todo trabalhado na psicodelia setentista. Ele fala como Austin Powers e solta bolhas telepáticas pela cabeça. Se uma dessas bolhas te pegar "um abraço" você está sob o domínio do vilão. É o que acontece com Nick Fury Jr. nesta edição aqui.
Rick Remender se diverte bastante com sua "criação" escrevendo diálogos discursivos e extensos para o antagonista, no entanto esta edição é bem chata. O vilão é ridículo e excêntrico demais pro meu gosto e apesar de se tratar de uma HQ de super-herói soa como chacota um personagem desse tipo. Não tem como engolir, desculpe Rick.
A arte de Nick Klein é correta e até temos uma sequência interessante no Brooklyn com o Capitão América e a filha de Arnim Zola, Jet Black impedindo um assalto, mas nada demais.
Capitão América 17 é um esforço do autor Rick Remender para criar um conceito novo. Mérito pra esse esforço, no entanto a idéia é ruim e soa forçada demais. Parecendo que o escritor quer a todo custo fazer algo bizarro e retrô ao mesmo tempo. Nem Iron Nail, nem o Doutor Mindbubble são vilões cativantes e essa trama está arrastando a HQ para o marasmo. Se é que já não chegou lá.

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