
Sobre o Doutor Mindbubble o que pude entender é que ele é um tiozinho esquálido, todo trabalhado na psicodelia setentista. Ele fala como Austin Powers e solta bolhas telepáticas pela cabeça. Se uma dessas bolhas te pegar "um abraço" você está sob o domínio do vilão. É o que acontece com Nick Fury Jr. nesta edição aqui.
Rick Remender se diverte bastante com sua "criação" escrevendo diálogos discursivos e extensos para o antagonista, no entanto esta edição é bem chata. O vilão é ridículo e excêntrico demais pro meu gosto e apesar de se tratar de uma HQ de super-herói soa como chacota um personagem desse tipo. Não tem como engolir, desculpe Rick.
A arte de Nick Klein é correta e até temos uma sequência interessante no Brooklyn com o Capitão América e a filha de Arnim Zola, Jet Black impedindo um assalto, mas nada demais.
Capitão América 17 é um esforço do autor Rick Remender para criar um conceito novo. Mérito pra esse esforço, no entanto a idéia é ruim e soa forçada demais. Parecendo que o escritor quer a todo custo fazer algo bizarro e retrô ao mesmo tempo. Nem Iron Nail, nem o Doutor Mindbubble são vilões cativantes e essa trama está arrastando a HQ para o marasmo. Se é que já não chegou lá.
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