
Não dá pra entender muito bem o que isso tem a ver com a guerra de facções criminosas em Gotham, e essa história parece um pouco descolada da trama principal do título deixando a leitura meio enfadonha.
Batman aqui aparece em apenas três páginas bastante ocupado e mete o pé pra cuidar de Falcone. Enquanto isso o jovem Drake tem que lidar com adolescentes infectados pelo vírus tecnorgânico e alguns criminosos meia-boca.
A arte de Andy Clarke é bem legal, detalhada e tem um tom bem realista nas expressões físicas. Apesar do artista não ser fixo na série faz um ótimo trabalho gráfico.
Batman Eternal 5 é umas das primeiras edições mais chatinhas do título. A trama se desvia muito das edições anteriores e não ensaia nem uma pequena conexão com toda a situação da guerra de facções criminosas nem a prisão de James Gordon. É introduzida uma terceira subtrama paralela envolvendo um novo núcleo de personagens, no entanto esta nova narrativa não tem o mesmo impacto que as anteriores. Isso deixa pontas soltas e muita coisa acontecendo ao mesmo tempo no título. Sei que este é um título semanal e que os autores (são 5 diferentes: James Tynion IV, Scott Snyder, Ray Fawkes, John Layman e Tim Seeley) tem que criar tramas distintas pra aumentar o escopo da HQ e estimular a leitura, mas realmente achei o lance dos nanobots e esse elenco bem caído.
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