Kamala deu uma de heroína e salvou sua colega de classe esnobe da morte certa na edição passada. Agora ela tem que lidar com as consequências de suas ações. A jovem tenta entender seus novos poderes mas näo tem a quem recorrer.
G. Willow Wilson usa a premissa da "descoberta" da adolescência aplicada aos super poderes de Kamala Khan. Esta edição poderia ser facilmente um episódio de seriado teen, no entanto as referências aos costumes muçulmanos deixam a história muito divertida. A cena da palestra na Mesquita é de um sarcasmo com precisão cirúrgica. A HQ caminha em um ritmo próprio, alheio aos eventos catastróficos e os apocalipses que permeiam grande parte dos títulos Marvel atualmente. Talvez por conta desse ritmo o final da edição (que não é nada muito original) pareça muito mais chocante, brutal e abrupto do que realmente é.
A arte de Adrian Alphona continua impecável e de extremo bom gosto. A cara sabe desenhar cenas indie e cenas mais "super heróicas " com perfeição e esta HQ está muito bem servida na parte gráfica.
Miss Marvel é um microcosmo de infinidades dentro da Marvel. Um título que funciona sozinho, mesmo habitando o mesmo universo de um Homem Aranha ou de um Hulk. A história tem praticamente a mesma premissa de qualquer HQ de super herói adolescente, mas aqui a protagonista tem uma cara e uma história muito mais real e sincera do que a concorrência. É um trabalho ousado da autora, mas que devido a sua competência e capricho vem gerando ótimos frutos.
Kamala Khan não enfrentou nenhum inimigo super poderoso ainda, nem salvou o planeta e nem conheceu os Vingadores. Seu desafio é o de uma menina sozinha tentando entender o que é ser uma inumana. E é muito bom ler isso.
G. Willow Wilson usa a premissa da "descoberta" da adolescência aplicada aos super poderes de Kamala Khan. Esta edição poderia ser facilmente um episódio de seriado teen, no entanto as referências aos costumes muçulmanos deixam a história muito divertida. A cena da palestra na Mesquita é de um sarcasmo com precisão cirúrgica. A HQ caminha em um ritmo próprio, alheio aos eventos catastróficos e os apocalipses que permeiam grande parte dos títulos Marvel atualmente. Talvez por conta desse ritmo o final da edição (que não é nada muito original) pareça muito mais chocante, brutal e abrupto do que realmente é.
A arte de Adrian Alphona continua impecável e de extremo bom gosto. A cara sabe desenhar cenas indie e cenas mais "super heróicas " com perfeição e esta HQ está muito bem servida na parte gráfica.
Miss Marvel é um microcosmo de infinidades dentro da Marvel. Um título que funciona sozinho, mesmo habitando o mesmo universo de um Homem Aranha ou de um Hulk. A história tem praticamente a mesma premissa de qualquer HQ de super herói adolescente, mas aqui a protagonista tem uma cara e uma história muito mais real e sincera do que a concorrência. É um trabalho ousado da autora, mas que devido a sua competência e capricho vem gerando ótimos frutos.
Kamala Khan não enfrentou nenhum inimigo super poderoso ainda, nem salvou o planeta e nem conheceu os Vingadores. Seu desafio é o de uma menina sozinha tentando entender o que é ser uma inumana. E é muito bom ler isso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário