
A história dá uma diminuida no ritmo nesta edição e foca na situação de Gordon e em algumas partes a atuação do detetive Bard, novato na polícia de Gotham. Com a nova direção tomada pelo comissário Forbes de não intervir em conflitos entre criminosos mascarados a vida fica bem complicada para o Batman. Ainda temos algumas cenas com Stephanie Brown que mostram que sua mãe é tão filhadaputa quanto seu pai, o Cluemaster (não lembro como as editoras traduziram o nome do vilão).
Scott Snyder e James Tynion IV continuam um ótimo trabalho mantendo o leitor entretido e interessado nas múltiplas tramas que se desenvolvem. A arte de Dustin Nguyen é bem diferente de Jason Fabok. O traço é mais cartoon e menos épico, mas não prejudica a história apesar de eu preferir os desenhos do Fabok.
Batman Eternal tem todo aquele clima pré-Knightfall (Queda do morcego) onde você vê que lentamente algo está sendo arquitetado pra fuder bonito com o morcegão. A cadência é sutil, mas a história é acelerada. Batman não é o protagonista aqui. Ele é um mero espectador de uma trama grandiosa. Ótima leitura.
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