Forever Evil chega a seu final com uma porrada de assuntos pendentes pra resolver:
Asa Noturna quase morto, a Liga da Justiça presa dentro de Nuclear (que está prestes a explodir e destruir metade dos EUA) e o principal: Quem diabos vai conseguir deter Ultraman, Deathstorm, Superwoman e MAZAHS...

A quantidade de coisas pra resolver em 42 páginas acaba deixando a HQ toda no limite da velocidade narrativa e algumas coisas são um pouco atropeladas, principalmente em relação a Owlman e o Asa Noturna. No geral, o ritmo acelerado é benéfico para o clímax e o excesso de subtramas é razoavelmente administrado por Geoff Johns não confundindo muito o leitor e deixando poucas coisas mal resolvidas.
O artifício usado pelo escritor pra resolver a trama já era previsível: O Sindicato do Crime é uma equipe formada integralmente por filhos da puta e, em sua filhadaputagem acabam se auto-sabotando. A Liga retorna do exílio deixando uma grande dúvida no ar a respeito de Batman e Diana e isso é bem interessante.
O principal ponto positivo da edição final de Forever Evil é a atuação de Lex Luthor durante toda a HQ. O personagem que já vinha tendo destaque nas outras edições ganha em personalidade, tridimensionalidade e carisma neste final. É muito bom mesmo ver alguém diferente do Batman resolvendo os pepinos na DC. E Lex Luthor é cara certo pra isso. Apesar da luta entre Lex e Alexander Luthor ser bem desigual e até um pouco difícil de engolir (Luthor é um ser humano normal com uma armadura e MAZAHS é quase um deus) ela é empolgante e muito bem feita.
David Finch faz aqui seu melhor trabalho nas sete edições do evento. Apesar da história ser bem corrida a arte é caprichada demais, os quadros são grandiosos do jeito que tem que ser e as lutas são um espetáculo visual. Destaque principalmente nas cenas com Bizarro (que virou meu personagem favorito da saga).
Forever Evil 7 é um clímax bem corrido e cheio de batatas quentes voando pra todo o lado. Geoff Johns consegue em 42 páginas dar resoluções e fechar 90% dos subplots propostos. No geral, o prometido desde o início dessa saga era que os vilões dominariam o Universo DC e foi realmente isso que ocorreu aqui. No final das contas foi um elenco composto por 80% de gente ruim que salvou a Terra do Sindicato do Crime.
Ah, eu não sei como será a reação de vocês, mas quando foi revelada a ameaça que destruiu o Universo do Sindicato do crime no final desta HQ vibrei com o que vem por aí. Leiam e me digam o que acham.