
Eu não sei como Brian Azzarello, Keith Giffen, Dan Jurgens e Jeff Lemire fazem isso, mas os caras conseguiram condensar uma caralhada de tramas paralelas em uma única edição e fazem a história andar a passos largos aqui. Os diálogos são bem diretos e sem nenhuma enrolação. Não espere nenhuma cena com conversas muito extensas nem voice boxes contemplativos. Futures End 7 é frenética do início ao fim.
A arte de Aaron Lopresti no entanto não aguenta o tranco do ritmo acelerado imposto pela equipe de roteiristas. O desenhista entrega um trabalho bem fraco nesta edição. Lopresti transita no limite da simplicidade e mediocridade, deixando todas as cenas bem sem graça, se complicando nas cenas de ação e deixando o visual dos personagens totalmente genérico. Em muitas partes a história carece de uma apresentação que atenda o impacto que os autores planejaram com este roteiro. Entretanto o desenhista fracassa em maravilhar ou chocar o leitor.
Futures End 7 é uma leitura extremamente veloz. A enorme quantidade de tramas paralelas não deixa o leitor nem muito confortável nem sonolento. A história vai avançando em um ritmo bem legal e apesar da arte ser ruim nesta edição não considero esta uma leitura desagradável.
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