quinta-feira, 31 de julho de 2014

Batman and Robin (2011-) #32: Ra's al Ghul

Batman e Frankenstein descobriram finalmente o local do poço Lazarus que Ra's Al Ghul pretende usar para ressuscitar Damian Wayne e Talia Al Ghul. Ra's usa um misterioso cristal para ativar o poço que estava dormente e explica que o cristal é uma poderosa fonte catalisadora de energia e foi usado também na gestação de Damian quando bebê.
É lógico que os ânimos se exaltam (pra dizer o mínimo) e a batalha entre Ra's e Batman, que começa no templo chamado "Nanda Parbat" e se estende pelas montanhas geladas do Tibet é violenta e cheia de ódio. Batman leva para o lado pessoal e a luta é feia com direito a pisão no estômago, dedo no olho e soco no pescoço. No final descobrimos a verdadeira orgem do cristal misterioso quando tropas de Apokolips (é isso mesmo!) lideradas por Godfrey, o glorioso surgem de um portal e clamam pelo objeto.
O argumento de Patrick J. Tomasi aqui é bem simples. Temos uma edição basicamente só com lutas corporais. O problema é que esse lance de sarcófagos pra lá e pra cá anda me incomodando neste título. Tudo bem, tem que haver um objetivo pra todos estes conflitos, mas dois cadáveres não são uma bolinha de tênis e nesta HQ e principalmente neste número aqui é assim que os corpos de Talia e Damian são tratados. Tirando isso gosto muito de como o autor apresenta Batman com uma postura meio descontrolada passando do sentimento de dor pela perda do filho até um ódio louco direcionado a Ra's.
Os desenhos de Patrick Gleason são muito bons. Mesmo com a confusão toda de sarcófagos pra lá e pra cá o artista consegue manter um padrão de qualidade durante toda esta edição. O detalhe dos rostos é muito bem feito, principalmente de Frankenstein e a luta entre Batman e Ra's é tudo que se espera de um confronto raivoso entre dois caras treinados para matar como esses dois.
Batman and Robin 32 é de fato o prelúdio imediato para Robin Rises, arco que promete trazer Damian Wayne de volta dos mortos (a história continua no One-Shot chamado "Robin Rises Omega"). A edição é interessante mais pelo conflito bem feito e bem desenhado entre Ra's Al Ghul e Batman. De resto não há nada muito empolgante. O fato dos cadáveres serem jogados pra lá e pra cá é meio estúpido e é o único ponto realmente negativo de uma leitura divertida.

Nenhum comentário:

Postar um comentário