terça-feira, 1 de julho de 2014

Superman/Wonder Woman (2013-) #7

O início desta edição trata das repercussões finais do confronto com Zod e Faora. A explosão atômica usada por Kal-El e Diana para fechar o portal para a Zona Fantasma quase mata o casal. Naturalmente os dois protagonistas tiram um tempo para se recuperarem nesta edição e temos algumas cenas mais casuais entre os amantes. O final no entanto é um prelúdio para o retorno de Apocalipse que volta a assombrar o Super-Homem na saga "Doomed".
Charles Soule aqui dá um tempo na ação e usa esta edição para reforçar os laços entre os dois protagonistas. Essa tem sido a estratégia do autor neste título: Geralmente uma edição cheia de momentos de ação seguida de uma mais pessoal. Os diálogos entre Clark e Diana aqui são bem humanos e é legal ver os dois se divertindo um pouco para variar. Muita gente pode até reclamar disso. Particularmente acho muito bom que haja esta preocupação com o lado pessoal da relação e vejo como benéfica para os personagens esse tipo de história. A leitura pra mim não cansou.
A arte é uma colaboração de Paulo Siqueira, Eddy Barrows e Barry Kitson. Uma idéia muito boa. Siqueira e Barrows tem traços bem compatíveis enquanto Kitson é sempre um prazer em rever. Além disso foi ótimo dar um tempo a Tony Daniel que parecia já meio saturado e repetitivo na edição anterior. Temos cenas muito bonitas do casal lutando por sua vida no início da edição e outras igualmente belas dos dois em Londres se divertindo. Destaque para a cena de Clark e Diana em uma casa de shows dançando. Melhor cena da HQ.
Superman/Wonder Woman 7 é uma curta pausa para respirar antes da tempestade que chegará com o retorno de Apocalipse aos títulos do Superman. Este número mostra novamente que nesta HQ o roteirista sempre preza por uma história compartilhada entre os dois personagens e não uma história de um ou outro com uma participação especial. A edição tem muito pouca ação, mas me divertiu pois mostrou um pouco de humanidade e vulnerabilidade desses personagens tão austeros e queridos.

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