A casa caiu, Sr. Wayne! Lex Luthor sabe de tudo sobre suas escapadinhas noturnas como Cavaleiro das Trevas. Seguindo a trilha deixada após a revelação da indentidade secreta de Asa Noturna em Forever Evil, Luthor vai até a mansão Wayne e tenta convencer Batman de que é uma ótima idéia tê-lo na Liga da Justiça. O ex-vilão (será mesmo?) inclusive descobre a entrada da Batcaverna nesta edição. Enquanto isso na Sala de Justiça (No novo satélite-base da Liga), Ciborgue tenta manter Shazam entretido duranto o árduo trabalho de monitoramento de ameaças globais. Logicamente Billy Batson, como todo adolescente não vai aturar essa chatice e usa seus poderes para conjurar algum tipo de diversão. Ainda nesta edição temos Capitão Frio sendo contratado pela Lexcorp e surge a nova Power Ring. Ah, esqueci de mencionar a última página tem SPOILER ALERT! É claro que você já sabia disso... A estréia da Patrulha do Destino nos Novos 52.

Geoff Johns entrega uma edição bem interessante este mês com ótimos diálogos entre Bruce Wayne e Lex Luthor e cenas curtas e divertidas no Satélite e na Lexcorp. É notória a preocupação do autor em justificar a nova formação da Liga da Justiça com as adições de Luthor e Frio, então não acho que a trama esteja andando devagar demais. De fato temos poucas cenas de ação aqui, mas nada que deixe a leitura monótona.
A arte de Doug Mahnke continua caprichadíssima neste título. Dá pra notar em algumas passagens que o desenhista ainda não está totalmente acostumado com esse elenco. A cena bem curtinha onde vemos Superman e Mulher-Maravilha voando é um exemplo. Entretanto mesmo com a saída de Ivan Reis este continua sendo um título com arte de alto nível. As cenas entre Ciborgue e Shazam principalmente são muito bem feitas e o design da nova Patrulha do Destino é fiel ao original mas tem um certo toque atual. Bem equilibrado entre o passado e o presente.
Justice League 31 é mais um passo em direção ao novo caminho desenhado por Johns e Cia. para o maior time de heróis da DC. As mudanças de formação propostas são bem radicais então considero justo autor esteja levando o tempo necessário criando o pano de fundo para que as mesmas não pareçam abruptas ou forçadas demais. Me diverti lendo esta edição e fico ansioso pelo papel que a nova Patrulha do Destino terá nos Novos 52.
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