
A arte de Leinil Francis Yu até me agradou nesta edição. Não sei se intencionalmente, mas os quadros estão mais retos e o enquadramento das cenas é mais "normal". A caracterização continua inadequada (minha opinião) pra este tipo de título, mas a arte aqui atendeu às minhas expectativas.
É muito bom ler uma edição como esta. Um argumento adulto e com conceitos filosóficos sobre a existência da Marvel, mas justo e inteligível pra quem está pagando pelo preço da capa. A revista toda não tem UMA cena de ação e mesmo assim prendeu a minha atenção mais do que o decote da Skye em Agents of S.H.I.E.L.D. Isso tudo porque o autor teve o cuidado de aplicar seus dons na medida em que o leitor mais casual possa compreender, mas sem alienar o cara que estava curtindo seus conceitos loucos de ficção. Avengers 32 é o balanço perfeito e me lembra muito a fase Hickman no Quarteto Fantástico, onde a sensibilidade e a ficção se misturavam perfeitamente. O formato meio "Fantasmas de Scrooge" colocando o foco no Capitão durante os saltos temporais é uma sacada genial e torço de todo o coração pra que o tom permaneça assim nas próximas edições.
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