segunda-feira, 28 de julho de 2014

Captain America (2012-) #18

Muita ação nesta edição. O vilão Iron Nail usa Nick Fury Jr. para acessar a maior arma da S.H.I.E.L.D., um puta porta-aviões que aparentemente se transforma em um robô gigante estilo Jaeger (de Círculo de fogo do Del Toro). O veículo se chama Gungnir e é imenso. Enquanto o vilão Iron Nail e o estranho Doutor Mindbubble tocam o terror na S.H.I.E.L.D. Capitão América e o Falcão enfrentam soldados dominados mentalmente pelos vilões no meio do deserto do Saara. No final, um salto desesperado de Steve Rogers que consegue alcançar o Gungnir a tempo de sua partida.
Não lia algo tão movimentado escrito por Rick Remender há algum tempo. O ritmo aqui é frenético e a quantidade de ação é digna de storyboard de algum filme com Bruce Willis. Ótima interação entre o Falcão (que vem ganhando cada vez mais espaço neste título e já está pegando a filha de Arnim Zola pra quem não sabe) e Rogers. A motivação dos vilões continua me parecendo bem rasa, mas estou pouco me fudendo. A história é boa de ler.
A arte de Nick Klein aqui é o destaque da edição. O desenhista imprime ritmo, dinâmica e as cenas de ação tem todo o impacto que se espera de uma HQ do Sentinela da Liberdade. Os cenários são bem feitos, as expressões e enquadramento são ótimos e em geral a arte funciona perfeitamente com este roteiro.
Captain America 18 é uma pisada forte no acelerador do título. Chega do "nhé nhé nhé" das edições anteriores. É hora do Capitas chutar bundas, mesmo que seja da S.H.I.E.L.D. Argumento bem conciso e direto e uma arte matadora. Ótima leitura.

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