sexta-feira, 1 de agosto de 2014

The New 52: Futures End #10

Chegamos a décima semana de Futures End. Nesta edição vemos um Superman obcecado em encontrar o criminoso Boyer, que escapou da prisão em Metrópolis na edição número 9. O Azulão é questionado por Lois Lane e suas respostas parecem não fazer sentido algum. Será que o crack também pegou o último filho de Krypton? De volta a Nova York, Plastique e sua gangue planejam invadir o prédio da Terrifictec no boteco de Tim Drake. Os três recebem uma ajuda de Terry McGinnis, o Batman do Futuro. Terry pelo visto não aprendeu nada com Bruce Wayne sobre disfarçar sua identidade secreta, pois é reconhecido por Tim. Nos confins do espaço, mais especificamente no sistema Huron, Safira e Gavião Negro recebem um sinal do Stormwatch e na Ilha Cadmus, Grifter toma mais porrada. Ah, quase ia me esquecendo... uma tal Jane Kirby dá as caras no Canadá. Chega de Spoiler.
Apesar do final muito empolgante toda esta edição é bem parada. Os diálogos são bem chatinhos e quase não temos ação. Existe a cena com Lois e Superman que é um pouco esquisita e até interessante, mas tive dificuldade para concluir a leitura desta edição. As cenas na Cadmus particularmente são muito chatas e totalmente desnecessárias. Tudo o que poderia ser estabelecido sobre Grifter, Fifty Sue e o Exterminador já foi feito. É hora da ação nesse núcleo narrativo.
A arte de Aaron Lopresti neste número é especialmente horrorosa. Tirando a cena com o Superman que é aceitável o resto é bem mal feito. O enquadrmaneto até que não é ruim en não é difícil acompanhar a história, mas as caracterizações são horríveis e o design das cenas é bem simplório e sem apelo.
Futures End 10 é uma passagem muito fraca da saga semanal da DC Comics. Com um roteiro no qual praticamente nada que mova as tramas acontece e uma arte indigesta fica muito complicado se divertir lendo este número. Este tipo de edição é totalmente dispensável e só serve mesmo para arrancar dinheiro do leitor que está acompanhando. Apesar de no plano geral eu estar curtindo este título fiquei bem decepcionado desta vez com a equipe de roteiristas. A estrutura (baseada em 52) e o ritmo mais cadenciado da saga não são incômodos para mim, meu problema são edições como esta, nas quais pouca coisa realmente acontece e temos uma arte capenga.

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