
Robert Venditti consegue transitar entre a ação e momentos mais dramáticos e intimistas nesta edição com bastante facilidade. Apesar das cenas no funeral serem um pouco chatas, elas são necessárias principalmente para humanizar a Tropa, que vem de batalha após batalha sem ter tempo de chorar por seus mortos. O roteirista faz um paralelo interessante entre a cultura da Terra (e da Tropa dos Lanternas) em relação aos mortos mostrando no final como os Khund lidam com a perda de um conhecido em combate. Os diálogos são bons, no entanto achei o combate entre Jordan e o Capitão Khund meio estúpido e fácil demais. Nada que impacte a leitura, mas não tem nada de sensacional na resolução do conflito.
A arte de Martin Coccolo é correta. O desenhista convidado faz um feijão com arroz aqui e não se compromete muito. As cenas no funeral até que são bonitas, mas não existe nenhuma coisa especificamente brilhante em nenhuma parte deste número. Apesar disso o trabalho gráfico não compromete o roteiro de Venditti.
Green Lantern 30 é uma edição razoável. Para quem está acompanhando não é uma leitura desagradável, mas também não é a edição que vai fazer você começar a se empolgar com o trabalho de Robert Venditti nos Lanternas. A HQ tem uma arte que não decepciona, mas não impressiona. A saga atual é morna e somente indicada aos fãs do personagem que não conseguem ficar muito longe desta parte do Universo DC.
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