Will Pfeifer faz tudo conforme o manual de estréia de títulos de grupos de super-heróis: Bastante ação, diálogos curtos, pequenas caixas de texto apresentando os personagens, um alívio cômico aqui e ali e uma ameaça bem genérica que logicamente não é totalmente eliminada na primeira edição, deixando aquele gancho maroto para os próximos números. O elenco atual é composto por Red Robin, Bunker, Wonder Girl, Ravena e Mutano. Cinco integrantes, o que é suficiente pra criar uma dinâmica legal de equipe sem confundir muito o leitor casual. Casual é a palavra chave. Se você for com muita sede ou expectativa a essa leitura provavelmente vai se decepcionar. A HQ toda é pensada pra uma faixa etária mais jovem mesmo e não tem nada de muito profundo nos temas aqui abordados.A arte de Kenneth Rocafort foi estraçalhada pela crítica principalmente na época da divulgação da capa desta edição por retratar Wonder Girl com seios desproporcionais a sua faixa etária e alguns probleminhas de perspectiva e enquadramento. Se você se incomoda com este tipo de coisa é bom nem pegar este título. De resto o trabalho do artista aqui é razoável. Temos boas cenas de ação apesar de Kenneth se embebedar na fonte de Jim Lee na fase dos X-Men na década de 1990. Pra quem ainda acha "massavéi" este tipo de arte, Teen Titans é um prato cheio.
Teen Titans 1 é uma proposta um pouco mais simples do que a de seu volume anterior. O cast é enxuto e coeso e a história faz um feijão com arroz e não escorrega nas próprias pernas. Entretanto esta primeira edição é primordialmente voltada para um público casual e não apresenta um pingo de profundidade ou originalidade. A arte é mediana, mas não chega a comprometer este lançamento que não deve gerar estardalhaço entre os fãs, mas também não vai cativá-los tão facilmente.
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