quarta-feira, 22 de julho de 2015

HQ do Dia | Cyborg #1

Fechando esta nova linha de publicações da DC Comics após a saga Convergence, esta semana temos a estreia do novo título solo de Victor Stone, o wide receiver universitário que se tornou uma máquina de guerra e logo em seguida um membro da Liga da Justiça.

Cyborg #1 é escrita por David Walker e ilustrada pela dupla de Brasileiros Ivan Reis e Joe Prado e mostra os eventos que acontecem imediatamente após a edição Sneak Peak: Cyborg - prévia de oito páginas divulgada gratuitamente pela DC Comics durante a saga Convergence em Maio deste ano. Naquela ocasião Cyborg e a Liga da Justiça são atacados por uma misteriosa horda de seres alienígenas com o intuito de roubar a tecnologia que torna Victor tão especial. No final, o herói sofre uma radical transformação em forma de upgrade em seus sistemas e fisiologia. Aqui David Walker explora esta transformação física no protagonista, dá uma pequena repassada nos acontecimentos recentes na vida do herói nos títulos da Liga e começamos a entrar mais a fundo no aspecto pessoal do homem dentro da máquina. Logicamente, a situação dos alienígenas não fica esquecida e, em uma trama paralela, somos apresentados às forças antagônicas do título. Descobrimos que há uma guerra sangrenta em outra galáxia no Universo DC entre dois povos misteriosos e que a tecnologia do Cyborg pode ser um trunfo para a vitória do exército que se apoderar desta.

Walker mantém o foco desta estreia no drama pessoal de Victor. A narração em primeira pessoa conta muito da infância do protagonista e sua conturbada relação com o pai, Silas. Para um personagem que de fato nunca teve oportunidade de mostrar muita profundidade isto é ótimo. Se o autor mantiver este tom descobriremos muito sobre o passado de Stone e sua personalidade. O problema é que não há um balanço efetivo entre a parte pessoal e a parte de ação nesta estreia. Caso você queira ver o Cyborg em ação de fato, não há muito espaço este tipo de cena aqui no início. Então, para leitores viciados no formato "massavéi-porradaria-ação-na-sua-cara-eu-amo-bátima" esta estreia pode parecer decepcionante em temos de roteiro. O que de fato não é. Se você quer ação, salvam-se as cenas na guerra alienígena, estas sim recheadas de conflito no melhor formato sci fi clássico.

A arte de Reis e Prado nesta estreia dispensa "babação de ovo". A dupla é uma das mais entrosadas do mercado atualmente no estilo que se propõem. Cyborg tem um novo visual lindíssimo, mutável e totalmente orgânico. Apesar da falta de cenas de combates, a apresentação da fisiologia do personagem nos apresenta uma das páginas mais impactantes visualmente desta edição. As expressões corporais e principalmente faciais nas cenas mais tranquilas são de extremo cuidado e bom gosto. Isto se alterna com a parte sci fi do gibi - combates intensos entre criaturas esquisitas que lembram até um pouco a Vinha de X-O Manowar da Valiant. Se você já é fã de Reis e Prado em títulos com um elenco numeroso, nesta Cyborg os caras tem um trabalho muito beneficiado pelo elenco reduzido e entregam um produto com visual de primeira desde a capa até a última página.

Cyborg #1 é uma estreia que pode ser interpretada de duas formas: Uma primeira edição na qual o protagonista não tem aquela clássica cena de introdução de super herói posando pra câmeras enquanto enfia a porrada em um vilão genérico. A outra forma de se encarar é que o roteiro de Cyborg #1 nos apresenta a um lado de Victor Stone que nunca teve oportunidade de aparecer em qualquer outro título no qual este participou. Resta ao leitor saber apreciar ou não o formato mais pessoal proposto por David Walker. Quanto a arte, este talvez seja o gibi mais lindo apresentado nesta nova fase da DC Comics após Convergence. Uma arte caprichada e de extremo bom gosto que dá gravidade e peso a esta publicação. Cyborg, quer você queira ou não, é um mergulho um pouco mais profundo na personalidade de um personagem que nunca teve um tratamento muito aprofundado nesta editora nos Novos 52 e para o bem ou para o mal, o esforço tem de ser reconhecido.

terça-feira, 21 de julho de 2015

HQ do Dia | Guerras Secretas: Guerra Civil #1

A Guerra Civil super-heróica é considerada por muitos leitores a última grande saga da Marvel nos últimos vinte anos. A premissa desenvolvida por Mark Millar na época chacoalhou o marasmo instaurado na editora e as repercussões deste conflito se tornaram uma verdadeira "bola de neve" e seus ecos podem ser ouvidos até hoje em alguns de seus personagens. Cortamos para 2015 - Dentre os múltiplos "retalhos" que formam o grande tecido deste Mundo de Batalha da saga Guerras Secretas de Jonathan Hickman, existe uma região específica na qual o Capitão América nunca se rendeu ao governo Americano e o conflito que rachou a comunidade super heroica da editora persiste até os dias atuais. Esta re-imaginação é exatamente o que vemos no tie in de Guerras Secretas chamado Civil War, escrito pelo proeminente Charles Soule e ilustrado pelo aclamado Leinil Francis Yu.

Guerra Civil inicialmente nos dá um panorama geral bem rápido do que aconteceria com o Universo Marvel caso a guerra continuasse. Então passamos pela Invasão Secreta, pelo Reinado Sombrio de Norman Osborn e assim subsequentemente até a destruição da unidade federativa da nação americana, que literalmente se torna dois países independentes e em conflito. Soule tenta desde o início refletir nestas páginas passagens que remontam aos conflitos no Oriente Médio travestidas com o envelope da Lei do registro. O roteiro é conciso e tem um ritmo bastante rápido para a quantidade de informações aqui contidas. A presença de Miriam Sharpe, mãe de uma das vítimas da tragédia de Stamford como mediadora entre Steve Rogers e Tony Stark é uma jogada acertada do autor e os diálogos entre Steve e Tony são bem intensos e interessantes de ler. O autor ainda consegue encaixar um pequeno drama familiar envolvendo (É CLARO!) Peter Parker que pode até gerar bons frutos nas edições seguintes. No entanto, para quem está esperando alguma interação com o contexto geral de Guerras Secretas este tie in é hermético e impenetrável. Guerra Civil talvez seja o tie in com menos relação ao contexto geral da saga no qual está inserido. Portanto se você só quer ler uma história nos moldes da clássica What If... fique a vontade. Caso contrário, esta é somente mais uma re-imaginação que se aproveita de um contexto amplo e cheio de possibilidades para prestar um serviço aos fãs de Guerra Civil.

As ilustrações de Leinil Yu nesta primeira edição são dignas do portfólio extenso deste artista na Marvel. Se você lembra com carinho da fase escrita por Brian Michael Bendis nos Vingadores ilustrada por Leinil é uma ótima oportunidade para relembrar o traço do desenhista. Então temos aquele festival de formas musculosas, traços muito grossos pontuados com suas características sombras disformes cheias de ranhuras, expressões faciais que variam entre o sério, o inerte e o raivoso e um enquadramento que não incomoda. Os re-desenhos de alguns personagens para esta realidade são bem burocráticos, limitando-se a semi-exo-esqueletos alados para alguns heróis.

Guerra Civil é no seu âmago uma edição What If... Portanto a apreciação desta leitura depende muito de como o público encara este tipo de tie in. Como linha temporal alternativa Charles Soule nos apresenta um conceito muito interessante apoiado por um roteiro polido, com diálogos intensos e cheio de drama político. Isso tudo apresentado com uma arte que atende as necessidades do roteiro proposto sem fazer nenhuma cagada. Como laço de ligação entre esta parte do Mundo de Batalha e o resto do contexto geral de Guerras Secretas no entanto, a revista fracassa miseravelmente por conta de seu caráter enclausurado. Assim como na saga original, Guerra Civil vai gerar opiniões controversas entre os leitores: Tie in ou What If? De que lado você está?

segunda-feira, 20 de julho de 2015

HQ | Lançamentos da semana 22-07-2015

Archie vs Sharknado, Ciborgue em HQ solo e o fim de Asgard nos lançamentos da semana.


É hora de conferir os principais lançamentos em quadrinhos lá fora desta semana. Aqui separamos alguns dos títulos mais aguardados pelo público e crítica.

Archie Vs Sharknado One Shot #1

Sim! É isso mesmo que está no título. Chegam as férias. É verão e época de curtição, churrasco, sol e praia em Riverdale. Até que o refúgio conhecido como Feast Coast é assolado pelo insólito fenômeno conhecido como SHARKNADO! Archie e a turma tem de arrumar um jeito de retornar a Riverdale e talvez impedir que o estranho cataclismo devaste completamente a sua cidade. Archie Vs Sharknado é uma edição simples escrita pelos criadores do fenômeno Sharknado, Anthony C. Ferrante e Dan Parent. A revista serve como um incomum prelúdio da terceira parte do filme que estreia neste verão americano.

Power Up #1

Estreia da jovem escritora Kate Leth de Bravest Warriors, Edward Mãos-de-Tesoura e das graphic novels Seeing Red e Bitter Sweets baseadas no desenho Hora da Aventura. Nesta nova mini-série em seis partes da BOOM! Studios existe uma profecia que preconiza que, em um momento de alinhamento planetário, quatro nobres guerreiros serão presenteados com habilidades cósmicas - Amy é uma jovem sem sentimentos e emburrada de vinte e poucos anos; Kevin é um atleta fracassado que já passou de seu auge; Sandy é a mãe de duas adolescentes e Silas é um peixinho dourado - de verdade. Então parece que algo deu errado nesta profecia.

Cyborg #1

A nova linha de quadrinhos da DC Comics finalmente está completa esta semana com o lançamento de Cyborg #1 do escritor David Walker com os desenhos sensacionais dos Brasileiros Ivan Reis e Joe Prado. O maquinário que confere Victor Stone seus poderes está evoluindo. O único problem é que este maquinário é Victor Stone e ele não tem ideia do que está acontecendo.

Aquaman #42

Arthur Curry é o inimigo número 1 da Atlântida nesta nova fase do soberano dos sete mares escrita pelo autor Cullen Bunn. E pra piorar as coisa pro Aquaman, sua amada Mera se junta à oposição Atlante em uma caçada mortal pelos mares.

Wolf #1

Atenção fãs de horror / crime / fantasia. Estreia esta semana Wolf #1, série mensal do autor dos mais recentes volumes de Soldado Invernal  e Vingadores Secretos, Ales Kot. Conheça Antoine Wolfe, um detetive paranormal cascudo com um desejo pela morte. Antoine se vê ligado a uma adolescente órfã que pode ser a chave para um iminente apocalipse. São cinquenta e oito páginas em uma estrada para o inferno no estilo Californiano nesta estreia da Image Comics.

Star Lord and Kitty Pryde #1

O mais novo casal cósmico da Marvel estreia em seu título solo escrito por Sam Humphries e que faz tie in com a saga Guerras Secretas esta semana. Peter Quill é um dos sobreviventes da Terra 616, mas e esta Kitty Pryde? Será que é a mulher que ele ama? 

Loki Agent of Asgard #16

Os últimos dias do Rei Loki chegaram. Da série derivada de Guerras Secretas chamada de The Last days (Os últimos dias) testemunharemos esta semana o que acontece com o reino das divindades nórdicas da Marvel no amanhecer da última incursão e o fim de todo o Multiverso da editora. 

E aí? Alguma coisa destes lançamentos vale a pena acompanhar? Deixe seus comentários abaixo.  

 

 

 

 

  

 

domingo, 19 de julho de 2015

HQ do Dia | Justice League #42

Diana no comando da Liga da Justiça e surge um novo deus durante a Guerra de Darkseid.

A Guerra de Darkseid continua e a Liga se vê impotente contra a quantidade de eventos inexplicáveis, abruptos e simultâneos acontecendo em tão pouco tempo. Além da iminente invasão das forças de Apokolips, os maiores heróis da DC Comics tem de enfrentar Grail, a filha de Dakseid que trabalha como arauto do anti-deus, Mobius - popularmente conhecido como o Anti-Monitor. E não é só isso não, meus amigos... Scot Free enfrenta Myrina Black e descobrimos um pouco mais sobre as origens da Amazona sombria, a Mulher Maravilha destrona Metron de sua cadeira de conhecimento e ainda temos Lex Luthor e Superman perdidos em Apokolips.

Sem sombra de dúvida este é o roteiro mais grandioso, épico e movimentado escrito por Geoff Johns
desde sua estreia na Liga em 2011. As ideias semeadas naquela ocasião (principalmente o primeiro confronto entre os heróis e o monarca de Apokolips) se tornam frutos de rancor, ódio e guerra e a Terra está no meio disso tudo. Nesta edição particularmente, apesar do elenco enorme da revista temos bons diálogos em todos os núcleos narrativos individuais. A HQ, mesmo com pouco ação, é recheada de passagens empolgantes para os fãs da DC Comics: Desde pequenas referências à mitologia de Shazam e do povo de Themyscira, passando pela afirmação de Diana Prince como a líder incontestável deste grupo, a interação relutante entre Kal-El e Luthor e até citações à saga Godhead na qual os Lanternas Verdes enfrentam os Novos Deuses podem ser encontradas. Isto é ouro puro em termos de roteiro de super-heróis. Fora a presença magnânima do Anti-Monitor e de Darkseid, que antecipam um dos confrontos mais cataclísmicos já vistos na DC Comics desde o início dos Novos 52. É lógico que a mídia caiu em cima do gancho final e poderíamos falar aqui da repercussão destes eventos especificamente para o Batman, mas é muito mais divertido você pegar a revista para ler e se surpreender com o que acontece com o Cavaleiro das Trevas por si só nesta edição.

A arte de Jason Fabok não decepciona nem o fã mais pentelho da Liga. Tudo que você já tem visto desde que o cara estreou continua ali. Cenas "maiores que a vida" em praticamente todas as páginas, caracterizações fodonas de todos os seus heróis favoritos, uma Apokolips miserável e um Darkseid medonho regendo este caos e um ritmo de quadros explosivo, visceral e totalmente épico. São páginas e páginas de "PUTAQUIOPARIU" para os fãs de quadrinhos super heroicos.

Justice League #42 é uma bem vinda confusão na vida da Liga da Justiça. Os personagens se veem em uma situação fora de seu nível de poder e controle, sem seu membro mais poderoso e às portas de uma guerra que não podem vencer de forma alguma. Geoff Johns novamente nos mostra como tem facilidade em manejar um elenco grande e cheio de personalidades tão marcantes e finalmente temos a Mulher Maravilha com um papel de destaque nesta equipe, assumindo o volante (de seu jeito meio bronco) e botando ordem na casa. Os desenhos de Jason Fabok continuam na medida extata para este tipo de história clássica de super-heróis e A guerra de Darkseid vem se mostrando o arco mais movimentado, divertido e interessante da passagem deste autor no título dos maiores heróis da Terra.

sexta-feira, 17 de julho de 2015

HQ do Dia | We Stand on Guard #1

EUA vs Canadá na nova HQ do criador de Saga

Daqui há 100 anos o principal inimigo da liberdade não será alguma nação do Oriente Médio, tampouco algum país Sul Americano. Na mente prolífica de Brian K. Vaughan o futuro inimigo dos Estados Unidos é seu pacato vizinho do norte, o Canadá.

Em We Stand on Guard, o criador de Saga e Y: O último homem nos leva 100 anos no futuro brilhante da humanidade. Em seguida o sujeito destrói este futuro sem piedade em apenas 3 páginas quando tem início o violento e impiedoso ataque Americano ao Canadá. Aqui acompanhamos a guerra sob o ponto de vista da personagem chamada Amber, uma moça que experimentou na carne os horrores da guerra e se junta a um bando de guerrilheiros que tenta defender a grande nação do norte da horrenda máquina de guerra Americana. 

Para os fãs de Saga fica o aviso: We Stand on Guard apesar de ser um título de ficção em essência, tem muito pouco a ver com o sucesso de crítica e vendas protagonizado por Marko, Alanna e Hazel. Apesar disso muitas das características do autor podem ser ser verificadas neta primeira edição (estendida com 38 páginas): A violência, o uso de crianças e animais, as homenagens nítidas a ícones da ficção clássica e as alegorias políticas. Vaughan no entanto é um pouco mais sóbrio do que de costume neste primeiro número e ao mesmo tempo em que coloca seus personagens em um combate surreal com um mecha gigantesco introduz alguns pontos de reflexão sobre conflitos e milícias armadas. Diálogos como sempre extremamente vívidos e naturais permeiam a HQ inteira e passamos da tragédia a ação e em seguida aos dilemas morais no mesmo roteiro com uma naturalidade que não parece natural.
Steve Skroce está de volta aos quadrinhos. E que retorno, senhoras e senhores. We Stand on Guard  tem uma das apresentações gráficas mais detalhadas em uma edição de estreia de gibi este ano. TUDO, sim TUDO é polido e esmerilhado à exaustão nesta revista. Desde as cenas na sala de estar que iniciam a história, até os violentos bombardeios Americanos, culminando na cena de batalha contra o mecha que é o clímax da edição. Skroce faz um trabalho tão caprichado que parece que levou anos para concluir esta edição de estreia e a expectiva é que a qualidade se mantenha, porque não é possível ler este tipo de roteiro com outro tipo de arte após esta estreia.

Convenhamos, We Stand on Guard não é aquela estreia matadora que vai te fazer correr no mês que vem para pegar a segunda edição. O título também não chega a ser dispensável. Temos aqui uma premissa um pouco sem sal (mesmo porque tem o Canadá envolvido na história), mas com um desenvolvimento de roteiro e diálogos de alto nível. Tudo isso feito por um dos autores mais criativos da atualidade em termos de quadrinhos de ficção. A arte é um show a parte com nível de detalhes que beira o inumano para quadrinhos teoricamente mensais. Então podemos concluir que, caso caiba no seu orçamento, We Stand on Guard é um título que vale a pena acompanhar daqui para frente.

quarta-feira, 15 de julho de 2015

HQ do Dia | Gavião Arqueiro #22 - Edição Final

Gavião Arqueiro 22, a edição final mais aguardada do ano na Marvel.

Como os próprios editores da Marvel, Stephen Wacker e Sana Amanat afirmam, Hawkeye é uma série em quadrinhos à frente de seu tempo. O título criado por Matt Fraction com a arte de David Aja e (nas passagens em Los Angeles) de Annie Wu, estava tão à frente de tudo que era lançado na Marvel na época de seu lançamento em idos de 2012 que os autores não perderam gás nem público mesmo levando quase três anos para concluir este volume da revista (que tem somente vinte e duas edições, diga-se de passagem).
Esta semana finalmente temos a conclusão da passagem desta equipe criativa pelo título de Clint Barton e (não esqueçamos de forma alguma) Kate Bishop. Hawkeye #22 é o confronto final entre os Gaviões e a gangue russa dos tracksuits (os criminosos caricatos que utilizam roupas de corrida o tempo todo na revista).  

Fraction como na maioria das edições de Gavião Arqueiro opta pelo minimalismo em seu roteiro, sincronizando quadro a quadro as cenas com a arte de Aja. O autor não poupa o personagem (e muito menos o público) do característico sofrimento que o acomete desde o início desta publicação e temos uma conclusão com certa dose de drama e melancolia, mas tudo recheado com ação e um senso de dever cumprido. Tirando a cena entre Barney e Clint, os diálogos aqui não são muito extensos. A comunicação não verbal entre Kate e Clint é um dos destaques do roteiro desta edição. A moça é uma heroína muito mais capacitada que seu "mentor" e isso fica claro a cada aparição da Gaviã Arqueira. Fraction ainda faz o favor de "pré-setar" algumas tramas futuras que podem ser muito bem exploradas pela nova equipe criativa do novo título dos Gaviões. Portanto, além de uma conclusão emotiva, elétrica e com gravidade ainda temos algo grande vindo na direção deste elenco em breve. Bem grande mesmo.

A arte de David Aja (que aparentemente é o gargalo da revista em termos de cronograma) vale esse tempo todo que você ficou esperando. Aja é simples e brilhante em cada um dos quadros desta conclusão. Um gesto simples como ajeitar o cabelo, ou uma expressão de surpresa ou temor tem exatamente o mesmo impacto visual de um quadro com uma explosão de um quarteirão. Em um roteiro de ação praticamente sem falas, David Aja tem muito espaço para brilhar e o utiliza daquele seu jeito característico - cada quadro tem sua razão de ser e nada nesta arte parece gratuito.

Gavião Arqueiro #22 encerra uma das passagens mais fortuitas em títulos (semi) solo de um personagem Marvel nos últimos 10 anos. Fraction, Aja e Wu praticamente inventaram um estilo de se fazer quadrinhos comerciais com uma puta carga de sensibilidade indie no meio da "pipocada" que é o Universo Marvel. E o troço vendeu e mostrou a todo um mercado que as pessoas querem ler histórias com profundidade também. A reformulação implementada por esta equipe em Clint Barton foi tão drástica visualmente e em termos de personalidade que se reflete em TODAS as publicações nas quais o cara participa atualmente. Além disso, os autores elevaram Kate Bishop ao status de heroína que a personagem merece. A espera valeu a pena e este final "lacra" um dos volumes mais divertidos, marcantes e inovadores de um título solo na Marvel  nos últimos tempos.


terça-feira, 14 de julho de 2015

HQ | Lançamentos da semana 15-07-2015

Godzilla vai parar no inferno, Dose dupla de Homem-Formiga e a nova saga da Valiant esta semana. 

É hora de conferir os principais lançamentos em quadrinhos lá fora desta semana. Aqui separamos alguns dos títulos mais aguardados pelo público e crítica.

Justice League #42



A Guerra de Darkseid continua! O flagelo de Apokolips enfrenta o Anti-Monitor. Enquanto isso, Mulher Maravilha lidera a Liga da Justiça contra as forças e esta guerra pode custa a alma de Batman. E ainda: Sr. Milagre enfrenta um inimigo misterioso que vem agindo nas sombras por décadas.

Godzilla in Hell #1


Estreia da mini série em cinco partes da IDW que leva o Rei dos Monstros às torturas do inferno.A cada edição desta série veremos  Godzilla em um nível diferente do submundo enfrentando terrores que só poderiam vir da terra do "coisa ruim".

Ant-man Annual #1



Bem a tempo para a estreia de seu filme a Marvel lança o primeiro anual desta nova fase do Homem-Formiga. Na história de Nick Spencer, um poderoso inimigo retorna e será necessário não um, mas dois Formigos para resolver esse problema. Sim! Após toda a confusão nas edições finais de Vingadores de Jonathan Hickman, Hank Pym está de volta.

Guardians of Knowhere #1



Estreia de mais um tie-in de Guerras Secretas. Brian Michael Bendis e o Brasileiro Mike Deodato se unem para contar a história da única estação espacial do Mundo de Batalha, Knowhere - Uma colônia infestada de maníacos e criminosos na qual somente os Guardiões podem sobreviver.

Book of death #1



O futuro do Universo Valiant começa aqui! Estreia da nova super saga da editora esta semana. Todo o Universo Valiant se volta contra sua nova Geomancer e seu protetor, o Guerreiro Eterno. Saga em cinco partes pelos aclamados autores de X-O Manowar, Robert Venditti e Robert Gill de Harbinger, com desenhos de Doug Braithwaite de Armor Hunters. Imperdível para os fãs da Valiant.

E aí? Semana boa ou fraca nos quadrinhos lá fora? Se interessou por algum título? Deixe seus comentários abaixo.

HQ do Dia | X-O Manowar Vol. 2: Entra em cena Ninjak

X-O Manowar vs Ninjak no segundo encadernado nacional do herói da Valiant.

O segundo volume encadernado de X-O Manowar já foi publicado pelo HQ Maniacs aqui no Brasil e compila as histórias das edições 5 a 8 da revista original no arco chamado Entra em cena Ninjak. Nesta trama com 112 páginas testemunhamos o primeiro contato explosivo entre o assassino de aluguel da Valiant e o guerreiro Visigodo, Aric de Dácia. Enquanto o porradaria come solta entre os dois guerreiros, descobrimos mais sobre os planos, a influência e abrangência dos alienígenas da Vinha que se estende até o Serviço Secreto Britânico e várias entidades governamentais pelo planeta. O arco prepara este elenco para uma grande invasão alienígena vindoura e serve para estabelecer o papel de Aric no mundo moderno e neste Universo Valiant.

Robert Venditti continua se valendo do mesmo modelo de roteiro simples, direto e sem grandes toques de originalidade que ganharam audiência cativa nas primeiras 4 edições de X-O Manowar. Para este tipo de história "mais é menos" e no curso de todo este encadernado temos a mesma gostosa sensação de nostalgia do primeiro arco. É como se estivéssemos lendo algo escrito em 1996 com uma leve repaginação. O roteiro é linear, bruto e de fácil compreensão. As motivações de Aric e Ninjak são transparentes, o que abre espaço para as numerosas e ótimas cenas de ação nas quais o ninja usa toda a sua astúcia contra a força bruta da armadura Manowar. Venditti faz ótimo uso de Alexander Dorian, um agente renegado da Vinha que se torna aliado do protagonista, para esmiuçar alguns pormenores dos antagonistas sem enrolar muito a leitura com explanação. A Vinha é um inimigo enorme, cruel e impiedoso. Isso tudo torna Entra em cena Ninjak um arco sem frescuras e uma leitura rápida, descomplicada e muito leve.

A arte de Lee Garbett não é inovadora ou surpreendente. Temos na parte visual um direcionamento para o traço clássico de quadrinhos de super heróis. Garbett no entanto não decepciona nas cenas de ação (que são o destaque do arco). O ilustrador caracteriza muito bem tanto Aric quanto Ninjak e nos dá condições de sentir a vibração cinética do roteiro de Venditti sem interferências visuais desnecessárias. Um design de páginas sóbrio com destaque para as cenas de combate entre os dois heróis. 

Se você gostou do primeiro arco introdutório de X-O Manowar, chamado Pela Espada, é muito provável que tenha a mesma impressão sobre este segundo volume encadernado do personagem. O roteiro segue o mesmo ritmo veloz, direto e bruto. O protagonista, apesar de ser o velho clichê "homem fora de seu tempo" não é envolvido em dramas existenciais e está ali para mover a história. A introdução de um adversário com uma abordagem mais estratégica como Ninjak é cuidadosa e apesar da simplicidade do roteiro os combates são muito bem planejados. Rober Venditti expande levemente a mitologia da armadura Manowar, da Vinha e do próprio Aric em doses homeopáticas e sem desfocar na trama principal em nenhum momento. A arte de Lee Garbett é sóbria, concisa e nostálgica na medida certa. Entra em cena Ninjak é mais uma prova de que nem sempre é preciso inovar para se contar uma boa história em quadrinhos. A trama não tem nada que não tenha sido feito antes na história de arte sequencial e mesmo assim é uma leitura totalmente satisfatória e que com certeza agradará fãs de HQs clássicas.   



 

domingo, 12 de julho de 2015

SDCC | Marvel anuncia nova HQ de Blade e sua Filha

Blade está de volta e agora tem uma filha.

Hoje no painel Women of Marvel na San Diego Comic Con International a Marvel anunciou o retorno de seu caçador de vampiros mais popular aos quadrinhos periódicos, aquele que anda durante o dia, Blade.


Em Outubro Blade retorna a linha de publicações da Marvel pelas mãos do autor de Grayson e Batman Eternal, Tim Seeley e o artista novato Logan Faerber da excelente Oh, Killstrike da BOOM! Studios. Mas não é só isso: Em sua caçada implacável aos seres da noite Blade terá ajuda de sua filha, a nova personagem chamada Fallon Grey.


Segundo a descrição de Seeley, a intenção é fazer de Blade um título genuinamente de horror, com criaturas que o Caçador nunca enfrentou antes em sua carreira. Ainda sobre os aspectos pessoais do personagem, Seeley descreve Blade como um cara que, após 50 anos buscando vingança contra os Vampiros, começa a perder sua sanidade.



Seeley descreve a filha de Blade, Fallon como uma "anti-Peter Parker" - Ela será popular, querida e todos ao seu redor consideram que ela tem um grande futuro pela frente. Sua relação inicial com o meio-Vampiro será totalmente antagônica segundo o autor e a dinâmica entre pais e filhos relutantes será o principal conflito emocional do título. 

Segundo o autor, o visual de Blade desenvolvido por Faerber será um desvio de suas encarnações anteriores e do filme estrelado por Wesley Snipes.

Blade e sua filha chegam a linha da Marvel em Outubro.

sábado, 11 de julho de 2015

SDCC | Grant Morrison anuncia "The Multiversity Too" e "Batman: Black and White"

É claro que Grant Morrison tem seu próprio painel pela DC Comics na San Diego Comic Con International. E hoje durante esse painel o autor uma nova linha de Original Graphic Novels baseada na sua aclamada epopeia multiversal, The Multiversity. A linha se chama The Multiversity Too e se passa nas várias Terras do Multiverso DC mostradas na série original publicada este ano.

Segundo Morrison, o primeiro título na linha será chamado Multiversity Too: The Flash e chega às bancas em 2016. No entanto, não foi revelado qual versão do Flash será mostrada.


Segundo Morrison "Multiversity Too não é o que vocês estão pensando, não é uma sequência de Multiversity" ele explica "Todos estes anos desde 1987, estou tentando trazer o Multiverso de volta". No entanto não trata-se de um Multiverso confinado. O autor explica que queria trazer de volta a ideia de um Multiverso com infinitas Terras, como no período Pré-Crise. "Se você imaginar que o mapa do Multiverso é uma bolha com cinquenta e duas Terras" explica o autor "Existem outras bolhas de 50 ou 100 Universos".

Morrison ainda divulgou detalhes sobre a nova linha de Graphic Novels chamada Batman: Black and White. Um conceito visto já previamente no Universo DC no qual o escritor Escocês colabora com diversos artistas escrevendo histórias sobre diferentes versões do Cavaleiro das Trevas. Segundo o roteirista, Batman: Black and White se conecta com The Multiversity pois trata-se de uma linha de HQs com diversas versões do personagem em Terras diferentes do Multiverso DC.


SDCC | DC Comics anuncia três novas HQ derivadas de Convergence

O filho de Superman, Telos e os Titãs ganham novos títulos em Outubro.

San Diego Comic Con é uma época de muitos anúncios de títulos em quadrinhos. Então para não deixar de lado esta tradição a DC Comics anunciou ontem via IGN três novos títulos derivados diretamente de alguns tie ins da saga Convergence.

A editora já inclusive divulgou a prévia de capa e sinopse. Veja abaixo:

SUPERMAN: LOIS & CLARK #1

Escrita por Dan Jurgens
Arte por Lee Weeks
Lançamento 14 de Outubro de 2015

Seguindo os eventos épicos de Convergence, estas são as aventuras do último filho e filha de Krypton e da Terra enquanto eles tentam sobreviver em um mundo que não é o deles. Mas se´ra que poderão evitar que este mundo sofra o mesmo destino do seu? Poderia o Superman impedir os vilões que já enfrentou antes de eles serem criados neste mundo? O que é a Intergang, e porque esta descorberta de Lois coloca todos que ama em risco? E o que acontece com seu filho de nove anos quando descobrir a verdadeira identidade de seus pais?

TELOS #1


Escrita por Jeff King
Arte de Carlo Pagulayan e Jason Paz
Lançamento 7 de Outubro de 2015

O vilão da saga esmagadora de mundos Convergence estrela sua própria série solo! Liberto de sua amarra planetária no final da saga, Telos se vê livre para viajar pelo espaço e tempo através dos poderes de Brainiac. Um épico começa enquanto Telos inicia uma jornada para descobrir o seu passado nos confins do espaço.

TITANS HUNT #1


Escrita por Dan Abnett
Arte de Paulo Siqueira
Lançamento 21 de Outubro de 2015

Convergence terminou, mas seus efeitos ainda estão sendo sentidos, especialmente para a jovem precógnita chamada Lilith. O que são essas suas visões de Jovens Titãs que o mundo nunca conheceu? E por que ela se sente atraída a procurar Dick Grayson, Roy Harper, Donna Troy e um Atlante chamado Garth para avisá-los sobre algo sombrio e sinistro que os espreita? Quem são Mal, Gnarrk, Hank Hall e Dawn Granger - e qual a sua conexão com os outros - e com o destino de todas as almas na Terra? Esta é a história secreta dos Jovens Titãs!      

SDCC | Resumo de Painel - DC Comics: Justice for All

Nesta sexta feira na San Diego Comic Con alguns dos autores do títulos da nova linha de quadrinhos da DC Comics se reuniram em um painel intitulado Justice For All.

No painel os autores David e Meredith Finch do título da Mulher Maravilha se juntaram ao time de Flash - composto por Robert Venditti e Van Jensen, além do autores de Cyborg, David Walker; Earth-2: Society, Daniel H. Wilson e da novíssima Dr. Fate, Paul Levitz.

Este é um pequeno resumo com as informações mais importantes do painel:

- Wilson explica que as primeiras edições de Earth-2: Society tratam das repercussões do fim da Terra-2 na saga Worlds End e a criação do novo Mundo ao final de Convergence. "Nossa primeira edição foca em Dick Grayson como Batman" diz Wilson "O que estou fazendo é focando cada edição em um personagem diferente, de Sandman a Terry Sloan, e observo esses caras construindo este novo mundo" completa o autor. Formado em robótica, Wilson fala que está introduzindo conceitos mais complexos neste título, incluindo dois Sóis no sistema solar habitado pela Terra-2. Wilson afirma que este pequeno detalhe afetará os habitantes do planeta de maneira bem estranha.
Jay Garrick e os desafios da nova terra-2.

- Meredith Finch explica que após o final do arco escrito por Brian Azzarello na Mulher Maravilha, sua passagem será iniciada explorando os dilemas de Diana Prince tentando conciliar suas múltiplas funções: Deusa da Guerra, Fundadora da Liga da Justiça, namorada do Superman e Rainha das Amazonas. Segundo Meredith, Diana agora tem "um enorme alvo em suas costas" após ter matado o deus da guerra e assumido seu lugar. O título ainda explorará a relação entre Diana e Donna Troy enquanto a Deusa da Guerra tenta reformar a moça. Donna Troy terá uma grande evolução na série da Mulher Maravilha nas próximas edições segundo a autora. A autora brincou dizendo que introduziu um Pégaso na revista pois admira a capacidade de seu marido, David em desenhar coisas com asas.

- David Walker afirma que por Cyborg ser o primeiro título protagonizado por Victor Stone na editora, existe muito trabalho de construção de subtramas e elenco de apoio. Segundo Walker veremos Silas Stone, Dr. Morrow e os Homens Metálicos no decorrer das edições da revista. O autor afirmou que trabalhou em cada detalhe e minúcia da vida de Vic - incluindo até como ele toma banho. O primeiro arco de Cyborg, é focado em alienígenas que perseguem Stone tentando extrair a tecnologia do Cyborgue. Walker se diz muito inspirado por Aliens de James Cameron neste arco em particular. O desafio de Walker em Cyborg é explorar muito o aspecto de ficção científica no título.

- Paul Levitz se mostrou emocionado com a resposta do publico em relação ao título solo de Dr. Fate e afirmou que "apenas começou". Khalid Nasour tem a tarefa de se tornar um herói místico, se formar em medicina e combater o deus da morte Anubis que está tentando fazer sua própria versão de um fim do mundo na atualidade.

- Sobre os novos rumos do Flash, Van Jensen afirma que as próximas edições envolvem a descoberta do mistério sobre a morte da mãe de Barry Allen. Mais sombras do passado de Barry retornam enquanto o herói tnta tirar seu pai da cadeia e enfrenta o Professor Zoom. O anual número 4 de Flash contará a origem do Professor Zoom. Os autores de Flash afirmam haver muita sincronicidade entre os eventos do seriado da CW com a revista mensal do velocista. Segundo Jensen, muitos temas recorrentes no seriado haviam sido delineados previamente para a revista e agora estão se desenrolando na mensal nos próximos meses. 

sexta-feira, 10 de julho de 2015

SDCC | DC Comics e IDW anunciam HQ com Batman e Tartarugas Ninja

Mais um dos nossos sonhos nerds realizados: Hoje durante a San Diego Comic Con International as editoras IDW e DC Comics anunciaram através do Comic Book Resources uma mini série unindo estes dois ícones da cultura pop.

Em Novembro Batman / Teenage Mutant Ninja Turtles, a mini série em seis partes estreia nas bancas americanas. Escrita pelo autor de Batman Eternal  e Gotham After Midnight, James Tynion IV e ilustrada por Freddie E. Williams II que trabalhou em Robin e JSA All Stars.

"Sou extremamente afortunado por passar tanto tempo trabalhando em Gotham, mas é sempre excitante enxergar o universo de Batman sob uma nova ótica" Tynion declara na coletiva oficial "Levar as Tartarugas Ninja até Gotham é um sonho de fanboy realizado".


A sinopse oficial da mini série foi divulgada hoje e diz o seguinte:

"Na luta de poder constante entre as Tartarugas Ninja, o General Krang e o Clã do Pé, aliançcas se modificaram e as linhas de batalha foram demarcadas. Krang desenvolve um plano para livrar-se das Tartarugas e do próprio Destruidor transportando-os para um outra dimensão, onde estes chegam até as sombrias e perigosas ruas de Gotham. Não demora muito até eles encontrarem o mais famoso residente da cidade, Batman. O Cruzado Encapotado pode ser sua única esperança de superar seus inimigos e retornar para casa. Mas não antes de encontrarem uma galeria dos mais indigestos criminosos de Gotham."

Em 2011 a DC Comics e a IDW uniram esforços no crossover Star Trek / Legion of Super Heroes. Esta semana outra colaboração entre as duas editora foi lançada Star Trek / Green Lantern: The Spectrum War. E você, qual colaboração entre a DC Comics e IDW gostaria de ver? Deixe sua opinião nos comentários abaixo.



SDCC | Resumo de painel - Guerras Secretas

Nesta sexta feira foi a vez da equipe responsável pela mais recente super saga da Marvel, Guerras Secretas se reunir na sala 6DE na San Diego Comic Con International para discutir as repercussões deste evento no Universo Marvel em um painel.

O pequeno evento que durou cerca de cinquenta minutos contou com a presença do editor chefe Tom Brevoort; o arquiteto e autor de Guerras Secretas, Jonathan Hickman; o "Homem que matou Wolverine" Charles Soule; o autor da nova HQ Illuminatti Josh Williamson, e o editor Will Moss, eles foram acompanhados poucos minutos após o início do painel pela editora de Ms. Marvel, Sana Amanat.

Aqui fizemos um pequeno resumo do painel com os principais destaques da discussão sobre a saga da Marvel:

- A primeira informação que chega é o anúncio de uma revista One Shot estrelada pelos Agentes da Atlas que faz tie in com Guerras Secretas. Esta edição será escrita por Tom Taylor e desenhada por Steve Pugh.

- Tom Brevoort anunciou que o tie in Amazing Spider-man: Renew your Vows que é estrelado por Peter Parker e sua família será a última grande aventura do personagem na Marvel.
 
- Charles Soule explica que o tie in que escreve, chamado Civil War mostra um universo no qual o Capitão América nunca se rendeu no final de Guerra Civil dos super-heróis. Portanto o país se dividiu em duas partes, Leste e Oeste. Uma controlada por Tony Stark e a outra por Steve Rogers.

- Soule ainda falou sobre o título Atillan Rising explicando que é uma revista sobre Raio Negro e vários personagens sensacionais do Mundo de Batalha com o intuito de derrotar o deus Destino. O confronto entre esse grupo e as forças de Destino devem ocorrer na edição núemro quatro de Atillan Rising.

- Brevoort e Hickman explicaram que o título com clima de faroeste chamado 1872 originalmente se chamaria The Good, the bad and the angry (O Bom, o Mal e o Nervoso) e que seria sobre uma versão do Hulk como pistoleiro.



- Sobre Squadron Sinister, Brevoort confirmou que a intenção era fazer uma representação sombria e distorcida de personagens da OUTRA editora. 

- Will Moss explica que o tie in Howard the Human é uma história sobre um único humano em um mundo cheio de animais antropomorfizados. Um dia bem difícil para Howard.

- Perguntado sobre a ausência de Vingadores em Guerras Secretas, Hickman responde com um spoiler das últimas edições de Avengers e New Avengers antes da saga. No final de seu run nos títulos, o Capitão América e Tony Stark aparentemente morrem lutando um contra o outro na última incursão. 

- Sobre a obsessão de Hickman com Reed Richards e Victor Von Doom, Brevoort diz que Hickman é o primeiro pela manhã e o segundo a noite.

Hickman confirma uma aparição da versão adulta de Franklin Richards em Guerras Secretas.

- Brevoort e Hickman ainda confirmam que na concepção original da saga haveria um tie in sobre Ciclope e o ovo da Fênix, mas que isso foi descartado por falta de apelo da ideia.

- Perguntado sobre seu futuro na editora, Hickman afirma que deve tirar férias. Brevoort no entanto relembra que havia interesse do autor em escrever algo com os Eternos.

- Brevoort explica que não havia interesse em colocar Nick Fury participando de Guerras Secretas e que isso se deve ao final de Original Sin.

- Sobre o novo título dos Illuminatti, Josh Williamson afirma que este é um novo exército liderado pelo Capuz e que não podem discutir muito o título ainda.

- Perguntados sobre uma possível inclusão de personagens do universo cinematográfico da Marvel em Guerras Secretas, Brevoort e Hickman foram taxativos em afirmar que esta nunca foi uma possibilidade considerada.

 







 

 

SDCC | DC Comics anuncia 12 novos títulos da linha Vertigo

Adicionalmente aos títulos regulares de sua linha como American Vampire, Suiciders e Astro City, ontem no painel da Vertigo na San Diego Comic Con Iternational a DC Comics anunciou doze novas séries autorais em sua linha de publicações para este final de ano.

Autores veteranos e jovens como Darwyn Cooke, Mike Allred, Gilbert Hernandez, Holly Black, Lauren Beukes e Gail Simone compõem algumas das equipes criativas destas novas publicações que começam a estrear no final de Outubro.

Então vamos aos títulos e suas respectivas equipes:





Em Outubro os primeiros novos títulos a estrearem são The Twilight Children de Gilbert Hernandez e Darwyn Cooke; Survivors' Club de Lauren Beukes, Dale Halvorsen e Ryan Kelly; Clean Room de Gail Simone e Jon Davis-Hunt; e completa os lançamentos deste mês Art Ops de Shaun Simon e Michael Allred.






Novembro marca a estreia de Unfollow de Rob Williams e Mike Downling; Slash and Burn de Si Spencer, Max Dunbar e Ande Parks; Red Thorn de David Baillie e Megan Hetrick e Jacked de Eric Kripke e John Higgins.



Dezembro fecha a nova linha da Vertigo com as estreias de Sheriff of Baghdad de Tom King e Mitch Gerads; New Romancer de Peter Milligan e Brett Parson; Lucifer de Holly Black e Lee Garbet; e Last gang in town de Simon Oliver e Rufus Dayglo.

Aguarde mais informações e sinopse destas novas publicações em breve.
 

quinta-feira, 9 de julho de 2015

SDCC | Resumo de painel - New DC Universe: Mysteries in Space

Nesta quinta feira na San Diego Comic Con alguns dos autores do títulos da nova linha de quadrinhos cósmica / futurista da DC Comics se reuniram em um painel para discutir o futuro de publicações como Green Lantern, Green Lantern: Lost Army, Sinestro, Batman Beyond e Omega Men.

Os artistas convidados foram Cullen Bunn atualmente trabalhando em Sinestro, Lobo e Lost Army; o desenhista de Sinestro, Brad Walker; o time criativo de Batman Beyond, Dan Jurgens e Bernanrd Chang além do escritor do título principal do Lanterna Verde, Rober Venditti.

Este é um pequeno resumo com as informações mais importantes do painel:

- O painel começou com uma anãlse da capa de Batman Beyond #2 que é estrelada por Inque, uma vilã originária da série animada original do Batman do Futuro. Jurgens disse que a série pretende "apresentar uma linha temporal futura coesa para todo o UDC". Jurgens ainda afirma que "o nemesis do Irmão Olho" e a ameaça de Inque serão o foco do arco pelas primeiras seis edições da revista.

- Cullen Bunn então relaciona a atual conjuntura da Tropa dos Lanternas Verdes (que se encontra em frangalhos no UDC) com os eventos em Sinestro. Segundo o roteirista a situação precária da Tropa Verde (mostrada em Lost Army) significa que o anti-herói agora tem uma grande chance de transformar a sua Tropa Amarela na força policial predominante da galáxia. Ainda sobre Lost Army, Bunn explica um pouco da premissa do título no painel "Virtualmente todo mundo que usava um anel verde desapareceu... Eles [os Lanterna que restaram] estarão lutando por suas vidas. Eles estão em um ambiente extremamente hostil para um Lanterna. Eles estão tentando achar o caminho de casa e nem todos eles conseguirão".

Tempos difíceis para Hal Jordan e todos os Lanternas Verdes.

- Robert Venditti fala sobre o novo status de Hal Jordan, que atualmente não usa um anel e sim uma manopla com vários anéis energéticos. "Ele se encontra atualmente em uma situação na qual todos nós, os leitores, sabemos que ele é o herói que sempre foi, ele está por aí ajudando as pessoas, no entanto a Tropa já era e a maior parte do universo acha que ele é um fora da lei... Ele não tem um lugar seguro. Todos estão contra ele. Ele tem de se esconder e fugir e ele vive em uma nave que tem uma Inteligência Artificial que não gosta dele. É um ambiente completamente diferente neste universo onde todos acham que Hal é o vilão." Ainda sobre o Hal Jordan, Venditti falou que o personagem ainda tem que aprender como lidar com os poderes da manopla energética "Ela é definitivamente mais poderosa que um anel, mas tem seus malefícios também". Sobre a recente aparição do Mão Negra, Venditti comenta "Ele é um personagem extremamente divertido de se escrever, porque é completamente insano e horripilante e aterrorizante, mas ele é simpático de um jeito. Ele só quer fazer amigos e se entrosar". Venditti ainda confirma o retorno de Carol Ferris no futuro de Green Lantern.

- Tom King, escritor da novíssima Omega Men chega atrasado ao painel, mas tem tempo de descrever o novo título como "Uma ópera espacial brutal, uma odisseia e um épico... É a minha dedicação e carinho aos quadrinhos dos anos 1980 como Watchmen  e o Cavaleiro das Trevas. É aquele velho clichê... Os rebeldes contra o império. Com exceção de que estes não são rebeldes normais. Eles farão qualquer coisa para derrotar esse império. É meu trabalho favorito. Maravilhoso ". Sobre a presença de Kyle Rayner no título King disse que ele não é mais um Lanterna e ele irá aprender  o que significa ser parte dos Omega Men.

  





SDCC | Capcom anuncia HQ GI Joe vs Street Fighter

A Capcom anunciou hoje em seu painel na San Diego Comic Con International uma nova mini-série em quadrinhos lançada em seis partes unindo personagens do universo de Comandos em ação e Street Fighter pelo selo de quadrinhos IDW.


Apesar de ainda não haver informações sobre data de lançamento ou equipe criativa a empresa soltou a imagem promocional acima e garantiu batalhas épicas entre Bison, Comandante Cobre assim como Vega e Storm Shadow.

Mais informações serão divulgadas durante os painéis da IDW e o post será atualizado. 

SDCC | Grant Morrison e Stan Lee anunciam novas séries baseadas em mitologia Indiana

Nesta quinta feira pela manhã, durante um obscuro painel da editora digital Indiana Graphic India na San Diego Comic Con International, o aclamado autor Grant Morrison anunciou o lançamento de seu primeiro trabalho em quadrinhos 100% feito no formato digital distribuído exclusivamente pelo serviço digital Humble Bundle.

A nova série digital de Morrison se chama Avatarex. A premissa da HQ é um encontro entre lendas da mitologia Indiana e a cultura contemporânea moderna Indiana. A série será distribuída em capítulos de seis páginas a cada duas semanas.

Avatarex - A primeira HQ exclusivamente digital de Grant Morrison


No mesmo painel foi feito o anúncio da série baseada no desenho animado do Cartoon Network India escrita por Stan Lee e chamada Chakra The Invincible lançada no mesmo pacote de Avatarex

Pelo serviço Humble Bundle, parte da arrecadação (que tem valores variáveis de acordo com o que o leitor pode pagar) é destinada a projetos socias e humanitários como o Médicos sem fronteiras e Worldreader.

Tanto Avatarex  quanto Chakra The Invincible já estão disponíveis para compra digital no pacote Tales from India do Humble Bundle, assim como vários outros títulos baseados em mitologia Indiana do selo Graphic India.