terça-feira, 12 de maio de 2015

HQ | Lançamentos da semana 13-05-2015

É hora de conferir os principais lançamentos em quadrinhos lá fora desta semana.
Aqui separamos alguns dos títulos mais aguardados pelo público com sinopses rápidas para você ficar por dentro do que está rolando esta semana lá fora.

 Harrow County #1

LANÇAMENTO! A Dark Horse apresenta esta semana seu novo título de fantasia gótica escrita pelo autor de Sinestro, Cullen Bunn: A jovem Emmy sempre soube que as florestas que cercavam sua casa eram empesteadas com as mais estranhas criaturas. Agora, na véspera de seu 18º aniversário ela vai descobrir que sua conexão com o sobrenatural é mais forte do que imaginava.

Injustice: Gods Among Us Year Four #1 

O universo mais adorado da DC Comics na atualidade está de volta esta semana em seu quarto ano de publicação. Todos tentaram deter o regime do Superman e fracassaram. Agora o déspota enfrentará o seus oponentes mais letais: O panteão dos deuses do Olimpo. 

Convergence #6

O "maior evento de todos os tempos" da DC Comics chega a sua sexta parte (de oito). Livres das amarras de Telos é hora de um grupo de heróis de vários universos decadentes fazerem o que fazem melhor: Se unirem para chutar bundas de vilões multiversais. Nos revistas tie ins desta semana vemos as segundas partes das histórias protagonizadas pelos heróis da DC Comics do universo de Zero Hora - Aquaman, Lanterna Verde / Parallax, Mulher Gato, Liga da Justiça Internacional, Supergirl: Matrix, Superboy, Esquadrão Suicida e muitos outros concluem suas mini histórias esta semana.

 Injection #1

O trio responsável pelo recente sucesso de crítica, Moon Knight está de volta. Warren Ellis, Declan Shalvey e Jordie Bellaire se unem em Injection, lançamento da Image Comics que chega às bancas esta semana e conta a história de cinco agentes do governo Britânico que buscam desfazer os danos de um projeto secreto (no qual ele mesmos participaram) que põe em risco o futuro da humanidade. Injection é um título de ficção científica que se vale de acontecimentos da nossa atualidade e traça paralelos entre o cotidiano da raça humana e sua estrada para a ruína iminente.

 Mithic #1

Mais um lançamento da Image Comics. O autor de Green Arrow e The Coffin, Phil Hester se junta ao aclamado desenhista de Hitman e The Boys, John McCrea para nos revelar a estranha verdade: Tecnologia não existe. O Mundo é movido pela magia. E quando a magia falha um time formado por um Shaman, uma divindade Grega e uma vendedora de celular são os responsáveis por consertar as coisas, e o mais importante: Fazê-lo sem que você se de conta.


 Secret Wars #2

O Universo Marvel já era. O que sobrou agora é o Mundo de Batalha. Na segunda parte do mega evento da Marvel, Jonathan Hickman e Esad Ribic nos apresentam ao louco e bagunçado emaranhado de Multiversos que se tornou a Marvel após a última incursão mostrada no início da saga. Aqui de fato começam as Guerras Secretas.

 Thor #8

A batalha final contra o Destruidor. Uma porção de convidados. Um retorno chocante. Ah... e finalmente saberemos a identidade da nova Thor.

E aí? O que você está mais empolgado para ler esta semana? Faltou alguma coisa na lista acima? Deixe seus comentários abaixo.

 













segunda-feira, 11 de maio de 2015

HQ do Dia | Arlequina #1 - Uma estranha no ninho

Harley se muda para o Brooklyn e finalmente está em casa.  

A editora Panini acaba de lançar no Brasil um encadernado contendo as 9 (0 a 8) primeiras edições de Harley Quinn, série mensal lançada em 2013 pela DC Comics e... Sim. Você não precisa ler esta resenha toda para comprar. O fato é que em virtude do recente (bem recente) aumento de popularidade da personagem ocasionado pelas imagens recentemente vazadas diretamente do set de filmagens do longa metragem Esquadrão Suicida e a escassez de material da personagem no mercado, um encadernado com 188 páginas da lunática mocinha venderá muito independente da qualidade do material. 

A série em questão é escrita pelo casal (são casados mesmo) de roteiristas Amanda Conner e Jimmy Palmiotti e tem início em Gotham com a edição zero da revista original na qual a protagonista quebra a quarta parede no melhor estilo Deadpool e passa a história toda escolhendo o artista de seu novo título. A introdução é hilária e a mudança de artistas a cada página diverte ao mesmo tempo em que nos brinda com páginas lindíssimas e várias interpretações diferentes de Harley desenhadas por nomes de peso como Darwyn Cooke, Jim Lee, Adam Hughes, Charlie Adlard, Becky Cloonan só para citar alguns. A partir da edição número 1 da publicação original a HQ fica um pouco mais "normal". O título ganha um artista fixo (Chad Hardin) e somos apresentados a premissa do roteiro: Harley herdou de um de seus pacientes no Asilo Arkham um prédio de frente para a praia em Coney Island, no Brooklyn - NY. O prédio é habitado por um elenco totalmente circense de criaturas bizarras que trabalham em um show burlesco no térreo do prédio. Então, Harley se muda para o Brooklyn e finalmente está em casa.

Durante estas oito edições do encadernado vemos a psicótica "heroína" conciliando sua nova função como administradora do prédio e de seus inquilinos com um emprego de psicóloga em um asilo e outro como corredora de roller derby. Enquanto tenta arrumar grana para sustentar as despesas do edifício, Harley tem que encarar uma legião de assassinos contratados para matá-la, já que sua cabeça está a prêmio. Essa quantidade de subtramas e o divertido elenco de apoio geram histórias bem variadas que alternam temas a cada nova edição - aqui vemos a facetas mais sensíveis e as mais desequilibradas da personagem e os autores não exageram em nenhuma das duas interpretações, mostrando uma personalidade naturalmente desequilibrada, mas com algum sentimento (mesmo que doentio). Conner e Palmiotti definem claramente um tom para a revista que segue na mesma toada de humor negro caricato durante todo o encadernado. A revista é cheia de morte, mutilações, sangue e violência. Harley é instável, imprevisível e agressiva como deve ser, mas em momento algum o título descamba para algum lado sombrio ou depressivo. Tudo é tratado como um desenho animado violento e a pegada da revista é bastante descompromissada e despretensiosa, tudo amarrado por um roteiro bem redondo. Harley e todo o elenco tem vozes bem definidas, os diálogos não são obras primas modernas, mas satisfazem o roteiro e tem passagens engraçadas, apesar de serem recheados de frases clichê.

A arte de Chad Hardin durante grande parte do encadernado é bastante consistente. A ambientação de Coney Island, decadente e bizarra é muito interessante e bem executada. A caracterização de Harley é sexy sem apelar para o vulgar e a variação nos figurinos de todo o elenco é um ponto extremamente positivo. Os personagens mudam de roupas neste título, algo ainda difícil de se encontrar em quadrinhos de super heróis. O elenco de apoio é bastante marcante. A primeira vez que você ver um coadjuvante importante ele ficará guardado na sua mente. Mérito para o desenhista que consegue dar personalidade aos personagens secundários também. O enquadramento em toda a revista é padrão. Não revoluciona, mas também não compromete o fluxo de leitura. E as cenas de ação são o destaque, com bastante energia e humor em praticamente todas as histórias. Tudo para fazer destas oito edições uma leitura confortável e leve.

Arlequina #1 é um feijão com arroz descarado. A revista tem um tom muito casual e bem humorado, se tornando uma leitura agradável se você não quer pensar muito e ler algo pra passar o tempo. Temos um roteiro bem manjado, mas sem furos, diálogos e situações engraçadas, um elenco marcante e uma protagonista carismática - tudo apresentado com uma arte consistente e que atende a simplicidade deste roteiro. Ingredientes bons o suficiente para uma leitura descompromissada e leve. Para quem quer conhecer a personagem nos Novos 52 e se divertir com suas aventuras é uma leitura válida. Se você espera muito mais do que isso deste material, então o encadernado realmente não merece o seu dinheiro.

Leia minha última resenha: HQ do Dia | Convergence #5

sexta-feira, 8 de maio de 2015

HQ do Dia | Convergence #5

Traição, morte, dinossauros e a origem secreta do vilão Telos na quinta parte da super saga da DC Comics.

Chegamos a quinta parte de Convergence e agora a porra ficou séria. Traição, morte, dinossauros, personagens assumindo novos papéis, revelações sobre as origens de Telos e alguma coisa sobre o futuro da DC Comics em uma HQ de ação Multiversal bem movimentada.

Deimos, o mago maligno da Terra conhecida como Skartaris obtém um tipo de poder que rivaliza ao de Telos e Brainiac. Isso deixa todo o elenco a sua mercê a partir desta edição e muda totalmente a dinâmica da saga. Essa puta confusão entre os vilões dá uma chacoalhada boa no formato meio "engessado" do evento até o momento e deixa tudo um pouco mais fluído. Além disso, a aparente mudança de antagonista dá um empurrãozinho na história que estava andando meio com o freio de mão puxado no seu início.

Tudo bem, todos nós já meio que desconfiávamos que em algum momento todos os super seres destas cidades que foram aprisionadas em domos e forçados a combater se voltariam contra seus captores, mas a maneira como Jeff King apresenta essa reviravolta é bem válida e promete bons conflitos em edições futuras. O ritmo narrativo nesta parte da saga melhora bastante e alternando entre cenas de combate e revelações sobre os personagens e o multiverso o autor consegue manter a leitura interessante. O ponto fraco é a falta de profundidade e o tratamento superficial dado ao elenco do universo de Warlord. Os personagens aparecem, somem, morrem e lutam e você não sabe quem é quem e quais as motivações por trás de tudo que fazem. Isso é perfeitamente aceitável quando se usa um personagem mais popular como um Batman ou Superman (de qualquer Terra), mas com personagens relativamente desconhecidos fica difícil o leitor ter algum apego sem algum tipo de explicação prévia.

A arte nesta quinta parte é do veterano Andy Kubert e não há o que reclamar. O artista apesar de fazer o seu "feijão com arroz" habitual injeta energia nas cenas de batalha com o heróis da Terra-2, entrega páginas duplas com um visual explosivo nos flashbacks de Telos e dá peso ao combate entre Superman e Deimos. As cenas com Warlord cavalgando os tricerátopos e invadindo o proverbial "castelo" é totalmente anos 1990 e temos um visual bastante saudosista em toda esta edição.

Convergence até o momento tem se mostrado uma saga com uma premissa bem promissora e que ainda não deslanchou. O problema continua sendo um roteiro bastante burocrático com um desenvolvimento lento, apesar de ter um elenco que tem tudo para cativar os leitores. Isso melhorou um pouco na quarta edição e continua a evoluir na quinta parte. A arte faz de tudo para agradar o leitor e dá a energia necessária ao roteiro, mas em termos de sagas DC este evento ainda está devendo.

Leia minha última resenha: HQ do Dia | Guerras Secretas #1

    


quinta-feira, 7 de maio de 2015

Probido Ler Entrevista | Gene Luen Yang - Escritor do novo Superman

Conversamos com o roteirista do novo título do Homem de aço.

A nova safra de autores de quadrinhos independentes vem nos presenteando nos últimos anos com talentos das mais diversas estirpes e origens. Produzindo histórias que fogem dos formatos tradicionais e injetam energia criativa estes novos talentos estão mudando a cara da indústria de quadrinhos e fazendo até as editoras mais conservadoras se renderem a qualidade de suas produções.

Professor de Ciência da Computação, filho de imigrantes Chineses e fã de super-heróis Gene Luen Yang é um exemplo vivo de talento independente sendo reconhecido pelas editoras mainstream. O ganhador do prêmio Eisner pelo sensacional graphic novel American Born Chinese, recentemente foi escalado pela DC Comics para liderar a nova fase do maior ícone dos quadrinhos de super-heróis da editora: Superman.

Gene nos concedeu um pouco de seu tempo para falar sobre sua abordagem em relação ao último filho de Krypton, as influências de seus trabalhos prévios no novo Superman e sobre o impacto dessa mudança em sua vida.

  
PROIBIDO LER: Como você se envolveu com a DC Comics e o Superman?

Gene Luen Yang: Eu cresci como um fã de super heróis. Eu tenho lido quadrinhos de super heróis desde a quinta série e sempre fui um fã. Meu agente fez uma proposta a DC Comics no final do ano passado e eles me ofereceram o título em Dezembro.

PL: Você pode detalhar a premissa do seu primeiro arco em Superman que se chama Truth (Verdade em tradução livre)?

Yang: A identidade secreta do Superman é revelada ao público por ninguém menos que Lois Lane. O evento se chama Truth e ele se espalha por todas as publicações do Superman: Superman, Action Comics, Batman / Superman e Superman / Wonder Woman. A revelação acontece no título principal. Os outros títulos exploram as ramificações que seguem.

  
PL: Após a passagem de Geoff Johns pelo título, o Superman parece estar evoluindo. Como o novo poder do Homem de Aço afetará as histórias futuras?

Yang: O novo poder solar do Superman leva, ao menos em parte, a revelação de sua identidade secreta. Como? Você terá que ler a revista para descobrir (risos).

PL: Parabéns pela sua indicação ao Prêmio Eisner pela (graphic novel) Shadow Hero. Este trabalho influenciou especificamente algo no seu trabalho no Superman?

Yang: Obrigado! The Shadow Hero foi minha primeira história de super herói. Eu aprendi muito sobre o gênero. O personagem principal em The Shadow Hero se chama Green Turtle, um personagem que vem lá da década de 1940, o início dos super heróis. Superman, é claro, é o personagem que começou com isso tudo. Então trabalhar com qualquer tipo de super herói te prepara para escrever o Superman.


PL: Sendo um país enraizado na imigração nós Brasileiros estamos empolgados com a ideia de se explorar o aspecto imigrante de um super herói. Essa parece ser uma marca registrada nos seus trabalhos, mas como isso funcionará em Superman?

Yang: Superman não é somente o protótipo do típico super herói, ele é o protótipo do típico imigrante. Ele vem de outra cultura. Ele tem que balancear duas identidades, uma estrangeira e uma Americana. Ele foi criado por dois filhos de imigrantes e isso aparece. A história do imigrante é parte integral dele. John Romita Jr. e eu esperamos explorar este aspecto dele.

PL: Com tantos títulos protagonizados pelo Superman os escritores são desafiados a manter a relevância sem comprometer a continuidade. Você pode descrever a dinâmica entre esse time de roteiristas?

Yang: Nós tivemos múltiplas reuniões, tanto pelo telefone quanto pessoalmente, para discutir vários cenários que nos dariam liberdade individual como roteiristas, mas de forma a mantermos uma linha coesa de revistas. Nós estamos tentando uma independência interligada. Você está certo. É um desafio. Espero que nós tenhamos sucesso.

PL: A sua relação de trabalho com John Romita Jr. é diferente de seus trabalhos com artistas anteriores?

Yang: Cada relação é diferente. John é um dos melhores na indústria. Eu o admirei por anos e anos, e é empolgante poder trabalhar com ele. John é especialmente muito bom em cenas de ação. Eu aprendi a deixar o roteiro um pouco mais solto nestas cenas, dar a ele um pouco mais de espaço pra fazer o que ele faz melhor. Você verá quando as edições forem publicadas. As maravilhosas sequências de ação são o que John faz melhor.


PL: Você provavelmente está atolado em roteiros de Superman no momento. Mas há tempo para escrever alguma outra coisa? Você está envolvido em algum novo projeto?

Yang: No momento estou focado em Superman e em Avatar: O último mestre do ar (publicado pela Dark Horse Comics). Tem sido um monte de trabalho. Eu espero que fique um pouco menos atarefado no verão (Americano em Julho). Eu planejo dedicar algum tempo a outros projetos então. Atualmente tenho dois. O primeiro se chama Secret Codes, uma série de graphic novels para o ensino fundamental  que estou fazendo com Mike Holmes. É meu primeiro projeto explicitamente educacional, e é totalmente sobre programação de computadores. O segundo projeto ainda não tem nome e é sobre um time de basquete no ensino médio. Este estou escrevendo e desenhando sozinho.

PL: Logicamente você está totalmente focado no Superman atualmente, mas se houvesse possibilidade de trabalhar com alguma outra franquia da DC Comics após Superman, qual seria?  

Yang: Eu sempre, sempre, sempre amei o Quarto Mundo de Jack Kirby. Eu sei que é um pulo do Superman para este universo. Eu talvez até consiga usar personagens do Quarto Mundo na minha passagem pelo Superman em algum ponto. Meu personagem favorito é o Sr. Milagre.

PL: Como professor, como a sua experiência com ensino influencia o seu modo de escrever?

Yang: Estar cercado de adolescentes o dia todo tem sido ótimo para a minha escrita. A linguagem deles acaba te pegando, mesmo que você não queira. Ensinar é imprevisível. No começo de um dia de aula, um professor não tem ideia de como esse dia vai ser. Eu me esforço para colocar um pouco desta imprevisibilidade na minha escrita também.


PL: Pessoalmente eu sou um grande fã de American Born Chinese. Infelizmente esta história em quadrinhos não é muito conhecida aqui na América do Sul. Você poderia explicar a premissa básica da revista para quem não conhece?

Yang: Obrigado! American Born Chinese é uma revista que fala sobre a experiência do Asiático Americano. Existem três linhas narrativas. A primeira é sobre o Rei Macaco, uma figura das lendas Chinesas. A segunda é sobre um jovem Chinês Americano crescendo em uma vizinhança predominantemente branca. A terceira é sobre o Primo Chin-Kee, um incorporação de todos o estereótipos negativos que os Americanos usam para descrever os Chineses.

PL: Você começou com publicações independentes, passando por um trabalho impressionante em graphic novels até chegar a um título mensal com Avatar: O último mestre do ar e agora está escrevendo o maior ícone super heroico do nosso tempo. É uma bela jornada profissional. Como ela afetou a sua vida pessoal?

Yang: Tem sido maravilhoso. Mais que um sonho que se torna realidade. Independente de como está o andamento da minha carreira, no entanto, eu sempre tento colocar minha família em primeiro lugar. Eu sei que, no final, qualquer coisa que eu alcançar fora de casa não será nada comparado a minha relação com minha mulher e meus filhos.

PL: Eu sei que soa meio brega, mas você poderia mandar uma mensagem para os jovens escritores por aí?

Yang: Faça da escrita um hábito. Faça da leitura um hábito. E se mantenha assim.

Superman de Gene Luen Yang, John Romita Jr. e Klaus Janson estreia em Junho como parte da nova linha de quadrinhos da DC Comics. Para conhecer toda a nova linha clique aqui e aqui.




  




quarta-feira, 6 de maio de 2015

HQ do Dia | Guerras Secretas #1

O fim de todo o Universo Marvel como conhecemos começa aqui.

Sim! A Marvel está destruindo TODOS os seus universos nesta primeira edição de Guerras Secretas. A saga que começa hoje em uma mini-série em oito partes é o clímax do conceito gigantesco iniciado pelo escritor Jonathan Hickman nos títulos dos Vingadores - Resumindo muito (muito mesmo): Devido a um misterioso evento cataclísmico, as Terras do Multiverso Marvel vem colidindo e se destruindo nos últimos meses. Vingadores e outros heróis tentaram de tudo para evitar a tragédia e no fim só restam dois Universos: A Terra-616, que é o Universo Marvel como conhecemos e a Terra-1610, também conhecida como o Universo Ultimate. Estes dois Universos agora lutam por sua sobrevivência.

Na primeira edição de Guerras Secretas acompanhamos de fato a hora final destes dois universos. Uma invasão em larga escala das forças da S.H.I.E.L.D. do Universo Ultimate executada por Nick Fury, mas orquestrada pela versão maligna de Reed Richards - também conhecido como Criador. Enquanto isso o Reed do 616 tenta completar seu plano de evacuação planetária em um esquema meio "Arca de Nóe". Na frente de batalha, os heróis de ambos Universos se enfrentam enquanto suas Terras se aproximam em rota de colisão até o fim iminente.

Hickman não perdoa novatos nesta primeira edição. Isto aqui é uma continuação direta dos eventos de sua passagem nos Vingadores e se você não entendeu porque este ou aquele personagem estão ali agindo desta ou daquela forma, problema é seu, procure saber. Este é o caso de Thanos e sua Cabala, de Ciclope e sua Nação X e principalmente do elenco da Terra-1610. Para quem está lendo Vingadores do autor é o ponto final em um conceito que foi introduzido em 2012 e que supostamente vai redesenhar todo o Universo Marvel daqui para frente. Aqui já vemos personagens morrendo, equipes se desfazendo e o panorama geral da editora já sendo modificado radicalmente. O roteiro do autor, apesar de buscar referências em eventos prévios é relativamente simples. Tirando todas aquelas edições de Avengers e New Avengers que você leu, se formos destilar a primeira edição temos um conto apocalíptico super-heróico que culmina em mudanças bem drásticas para a Marvel. Os diálogos, são bem escritos, a escala do roteiro é grandiosa como um evento deste porte merece e não podemos culpar o roteirista por falta de ação porque esta é uma edição acelerada e urgente em termos narrativos. O autor consegue na primeira edição balancear toda essa grandiosidade com alguns pequenos momentos mais íntimos entre os protagonistas, o que é um ponto extremamente válido neste tipo de história e dá aos leitores aquela sensação de humanidade em meio ao caos "multiversal" que transborda por todos os quadros. Ainda permanece o mistério sobre a presença e os planos dos seres "moldadores de realidade" chamados Beyonders e isso acaba sendo a parte que provavelmente vai fazer o leitor voltar para a segunda edição de Guerras Secretas.

A arte de Esad Ribic nesta primeira edição é simplesmente cinematográfica. O foto realismo "aquarelado", mesclado na medida certa com traço clássico de quadrinhos dão o peso de todo um Multiverso a estas páginas sem deixar as coisas escaparam muito do clima de ficção científica proposto pelo roteiro. Não é um filme no sentido de que as caracterizações são reflexos de modelos humanos, mas também não são desenhos em quadrinhos no formato em que estamos normalmente habituados a encontrar no mercado. O ilustrador é extremamente caprichoso com este elenco enorme e mesmo as pequenas participações como a dos Guardiões da Galáxia ou de Miles Morales são tratadas com muito carinho e tornam o visual de todos retratados aqui incrível. As cenas de batalha são um desbunde visual, a invasão a Terra-616 pelas forças da S.H.I.E.L.D. é massiva, esmagadora e assustadora. A resposta dos defensores da Terra não é menos épica. A batalha entre a Capitã Marvel e o Homem de Ferro Ultimate é grandiosa e os heróis que ficam para conter a invasão são mostrados em suas horas finais em sua melhor forma.

Guerras Secretas não enrola. Este é o seu principal trunfo. As coisas começam mal e escalonam para pior em questão de 2 páginas. O tom é dramático e elétrico e o fim iminente de todo um Universo é retratado da melhor forma possível pelo roteirista. Além disso, as consequências do evento são drásticas e ao menos parecem que serão definitivas. No entanto esta com certeza não é uma história fechada que um leitor casual pegaria na primeira edição para ler em seu trajeto diário. Até é possível apreciar o trabalho do roteirista desta forma, mas ficarão dúvidas e buracos a serem preenchidos e provavelmente uma pessoa não familiarizada com estes conceitos precisará de algumas explicações. A arte no entanto é um trabalho primoroso e talvez seja um dos melhores trabalhos gráficos em sagas Marvel nos últimos dez anos, elevando muito o valor agregado deste produto. Para quem está acompanhando Vingadores e se deliciando com os conceitos alucinados de Hickman isto aqui é uma puta estreia empolgante entregue em um pacote perfeito. Para quem não está acompanhando as mensais e para aqueles que não estão apreciando o trabalho do autor no título dos maiores heróis da Marvel talvez seja somente uma leitura comum e um material que não chama atenção logo de cara. De qualquer forma, se você quer conhecer o futuro da Marvel daqui para frente, por bem ou por mal, este é o título para acompanhar.  

Leia minha última resenha: HQ do Dia | Ivar, Timewalker

terça-feira, 5 de maio de 2015

HQ do Dia | Ivar, Timewalker

Das páginas de Archer & Armstrong - Conheça a dupla de aventureiros temporais da Valiant.

O sucesso de crítica e vendas da Valiant, Archer & Armstrong acabou na edição 25 em Outubro do ano passado. De lá para cá os personagens participaram do crossover Os Delinquentes (Que já tem resenha aqui) e por enquanto estão de molho até o início de uma nova série já anunciada para a metade de 2015. No início deste ano no entanto, a editora em uma decisão ousada lança a série solo de um dos coadjuvantes do título na forma de Ivar, Timewalker.

Ivar Anni-Padda é o mais velho dos três irmãos disfuncionais do Universo Valiant (Aram, mais conhecido como Armstrong e Gilad Anni-Padda, o Guerreiro Eterno são os outros) e foi introduzido ao público logo nas primeiras edições de Archer & Armstrong como responsável pelos eventos que causaram a imortalidade de sua família entre outras coisas. Ivar desenvolveu um dispositivo que lhe permite acessar o chamados Arcos Temporais - Fendas dimensionais que permitem aos seres humanos viajar no tempo. Com isso o sujeito passou anos explorando a história do nosso planeta, seu passado e seu futuro. No título em questão o protagonista tenta salvar a brilhante cientista Neela Sethi (que está prestes a descobrir uma outra forma de se viajar no tempo) de seres chamados Prometheans - organismos sintéticos capazes de viajar livremente pela quarta dimensão. Ivar é escrito como o típico "canalha elegante". Um sujeito polido, misterioso, extremamente inteligente e que aparenta sempre estar no controle, mas de intenções duvidosas e um passado obscuro. Neela, no entanto é a força motriz do título - inteligente, energética, sagaz, impetuosa e desconfiada. A moça não tem nada de inocente e esse é o motivo do principal conflito no primeiro arco da publicação. A primeira história da revista consiste em uma aventura estabelecendo os conceitos básicos de viagem temporal no Universo Valiant. Enquanto descobrimos um pouco do passado de Neela e Ivar e as regras para o funcionamento deste tipo dispositivo bem comum em histórias em quadrinhos são detalhadas de forma amistosa e simples.

Um casal de estranhos que se conhecem em meio a uma situação de risco e se veem envolvidos em uma aventura sci-fi com seres sintéticos e viagem no tempo... Se a sinopse acima cheira a Doctor Who você acertou em cheio. A intenção de Fred Van Lente é exatamente essa: Extrair o melhor da mitologia do antológico personagem Britânico e contar uma aventura temporal elaborada, mas ao mesmo tempo de fácil entendimento. A relação entre Ivar e Neela é conturbada desde seu início, as motivações do personagem não são claras e lá pela quarta edição (que fecha o primeiro arco narrativo) a moça assume o assento do protagonista e temos uma dinâmica imprevisível entre os dois. Van Lente, assim como em seu trabalho em Archer & Armstrong é brilhante nas referências históricas, preciso nos diálogos e nas vozes dos personagens e principalmente não enrola e nem confunde o leitor em nenhuma das quatro primeiras edições. Da era Paleozoica passando pelo embrião da Segunda Guerra Mundial e até o fim dos tempos. Em quatro edições experimentamos uma alternância constante de cenários e um ritmo narrativo que não deixa ninguém dormir. A cada explicação de Ivar sobre as nuances da viagem, o conceito que parece batido ganha vida e fica totalmente interessante novamente. Um ponto importante a destacar é que a medida em que o arco inicial se desenvolve em Timewalker Neela vai mais e mais tomando conta da história. A personagem conduz o roteiro, tem as melhores falas e literalmente toma o controle da narrativa logo na segunda edição da revista. Isso corrompe a relação clássica sidekick / protagonista e garante um tom mais moderno a este formato de elenco. 


A arte nas quatro primeiras edições em Timewalker é de Clayton Henry, que já trabalhou algum tempo com Van Lente e atende perfeitamente às necessidades do roteiro. Henry transita pelos mais variados cenários em épocas que variam muito de quadro para quadro na mesma página com extrema facilidade nestas quatro edições iniciais. Em um momento temos um ambiente futurista e totalmente inverossímil, em outro cenários históricos clássicos e eras pré-históricas. Tudo isso é feito com cuidado extremo, capricho e um traço classudo, mas o ilustrador faz esse trabalho imenso de maneira tão natural nas páginas que você até acredita que é fácil. 

Ivar, Timewalker já abre caminho para um ano muito forte na Valiant. A publicação que teoricamente seria uma mensal despretensiosa protagonizada por um personagem derivado de uma série mais conhecida tem tantas qualidades quanto o material de origem. Uma premissa simples e definida, elenco com um relacionamento muito envolvente, roteiro sci-fi de primeira, diálogos com personalidade e humor inteligente e uma arte caprichadíssima. O título tem tudo para agradar tanto leitores novos quanto os já mais cascudos no Universo Valiant. Uma ótima HQ mensal para se começar a acompanhar e que com certeza será publicada no Brasil pela editora HQM.


        

segunda-feira, 4 de maio de 2015

HQ do Dia | Quarteto Fantástico - O fim é para sempre - Saga Completa

A última saga da Primeira Família da Marvel.

Primeiramente é válido ressaltar que o título O Fim é para sempre é uma tradução livre do original The End is Fourever. O arco que fecha a passagem da equipe criativa formada pelo autor James Robinson e o ilustrador Leonard Kirk terminou na semana passada e é o clímax de um run de 18 edições iniciado por estes artistas em 2014. A partir da edição de número 15 deste volume de Fantastic Four a numeração do título retornou ao original e estas quatro edições finais são os número 642, 643, 644 e finalmente 645. Portanto não estranhe quando for comprar a HQ original a mudança abrupta nos números. 

A premissa de toda esta passagem de Robinson pela primeira família da Marvel é uma desconstrução. O autor desde o início tem dirigido o título como uma história simples de queda e ascensão como já vimos diversas vezes em histórias em quadrinhos ao longo dos anos. No arco final o vilão apresentado como Quiet Man revela que tramou durante bastante tempo todos os acontecimentos que desgraçaram o Quarteto Fantástico e a Fundação Futuro nas últimas 18 edições e muitas coisas antes (pequeno retcon a vista). Aqui temos o Quarteto, os Vingadores, a Fundação Futuro e um elenco de apoio numeroso e surpreedente unindo esforços para derrotar o vilão e impedir uma trágica invasão do universo imaginário (aquele de Heróis Renascem) criado por Franklin Richards à Terra-616 da Marvel.


Robinson nestas 4 edições finais mantém o tom coerente, os bons diálogos, a história "feijão com arroz" de toda a sua passagem pela revista e continua acrescentando elementos clássicos da mitologia da equipe no "caldeirão" de seu roteiro. O resgate do desastroso elenco da era Heróis Renascem da editora é uma das sacadas mais sagazes de toda esta passagem do roteirista. O autor consegue extrair uma boa história utilizando elementos de um universo que é desprezado pela maioria dos fãs da editora e torna tudo bastante relevante. Misturando o chorume a elementos clássicos da história da equipe (e da Marvel toda) e empacotando tudo em um roteiro de ficção/aventura inteligível o escritor não re-inventa a roda, entretanto dá aos fãs de quadrinhos clássicos da Marvel o mínimo que eles esperam: Somente uma boa leitura pra passar o tempo livre. E isso hoje em dia (principalmente em se tratando de Quarteto Fantástico) já é um grande feito. Todo o elenco numeroso tem seu tempo nos holofotes e o final da saga e da última edição é uma das celebrações mais bacanas dos últimos tempos a primeira família da Marvel. 

A arte de Leonard Kirk segue basicamente a mesma linha épico / caricata desde o início de sua passagem pelo título. Expressões corporais e cenas de ação que atendem o roteiro, consistência no traço, caracterizações dignas do elenco e ritmo narrativo de quadros adequado. Algumas páginas podem parecer levemente confusas, mas são passagens pontuais e totalmente compreensíveis se formos analisar a quantidade de personagens no elenco da revista neste arco final. Isso também ocorre devido ao excesso de esmero em quadros menores. O ilustrador acrescenta muitos detalhes a estes quadros e isso em algumas passagens polui um pouco as páginas. Kirk faz um trabalho consistente e entrega uma apresentação gráfica que não é absurda, mas atende a proposta do título.  

Temos ainda na edição 645 (que tem tamanho estendido com 61 páginas) material bônus: Um belo e curto editorial, textos escritos pelos principais autores que já passaram pela publicação descrevendo sua capas favoritas e quatro histórias curtas individuais celebrando a grandiosidade deste elenco: Karl Kesel e Joe Bennett escrevem a história de Johnny; Louise Simonson e David Marquez contam uma bela cena entre Sue e Franklin Richards; a dupla de "Toms" - DeFalco e Grummett mostram a situação de Benjamin Grimm após os eventos do final da saga e finalmente vemos um momento de tranquilidade e ternura entre Reed e Valeria Richards na bela história escrita por Jeff Parker e desenhada com muito carinho por Pascal Campion.

Muito se especula sobre o destino desta franquia após o eventos da vindoura Guerras Secretas em virtude do impasse entre a Marvel e a Fox em relação aos direitos cinematográficos do Quarteto Fantástico. Para os leitores, seria trágico o cancelamento definitivo de umas das publicações mais tradicionais da Marvel. O fato é que todo este run de James Robinson é um retorno muito feliz às boas histórias da equipe. Se valendo de simplicidade, coerência, boa arte e um roteiro despretensioso e equilibrado entre a ficção e a parte emotiva do título, esta equipe criativa resgatou o prazer de se ler uma HQ do Quarteto Fantástico. Sobre o futuro pouco sabemos, mas independente do destino desta equipe este realmente é o final deste volume e pode-se dizer que é um final totalmente digno da história da publicação.

Leia minha última resenha: HQ do Dia | Convergence #4

domingo, 3 de maio de 2015

HQ do Dia | Convergence #4

A Era de Bronze está de volta na quarta parte da maior saga DC Comics de 2015.

Bem vindos a Skartaris! No centro do Planeta onde o evento se passa re-encontramos um elenco de personagens esquecidos da Era de Bronze dos quadrinhos lutando pela sobrevivência de seu mundo. Na quarta edição de Convergence os heróis da Terra-2 e Deimos chegam ao ponto fraco do Planeta Telos - traição, revelações e até bastante ação. Mais uma Terra é destruída e temos uma pequena análise sobre a relação dos Wayne e os Grayson através do Multiverso.

Jeff King nos entrega um roteiro um pouco mais movimentado e a história dá alguns passos mais largos em direção a uma evolução de narrativa. Não temos mais aquela sensação de que os protagonistas estão ali lutando sem saber porque só pra fazer poses bonitas. Não é grande coisa, mas parece que há um objetivo definido para o povo da Terra-2 finalmente. Temos boas cenas de ação e a presença do elenco de Skartaris gera uma dinâmica interessante. Outra bem vinda surpresa é o cliffhanger final que relaciona finalmente os eventos de Convergence com os acontecimentos finais em Futures End e finalmente dá alguma dose de profundidade ao vilão principal, Telos. Os diálogos de King permanecem bem burocráticos e até as falas que deveriam ter mais peso acabam se perdendo no meio de tanta formalidade e gravidade. É tudo tão "grande", "épico" e "dramático" que quando as coisas realmente ficam sérias, como é o caso da destruição de uma das Terras do Mutliverso, ou a morte de um personagem estas passagens perdem um pouco de impacto.


A arte de Stephen Segovia e do batalhão de arte finalistas acaba se destacando novamente no meio de um roteiro morno. Ótimas cenas de ação em Skartaris evocam o que há de melhor em design nos quadrinhos clássicos da década de 1990. O universo medieval meio "Conan / Sonja" é uma grata adição visual aos cenários meio pobres das outras edições e dá combustível para enriquecer o trabalho da equipe de arte nesta edição. A colorização nem sempre tem a consistência necessária para um evento deste porte, mas nada que impacte a leitura ou prejudique o visual de Convergence #4. Uma arte que não impressiona novamente, mas está longe de ser uma decepção.

Chegamos a metade da série principal do suposto "maior evento" no Universo DC desde Flashpoint (estamos dando um desconto porque na verdade a editora divulgou Convergence como a maior história de "TODOS OS TEMPOS" em sua campanha de marketing prévia). O fato é que nesta quarta edição realmente temos uma melhora no ritmo narrativo da saga. A adição de novas caras ao elenco, uma profundidade maior para o vilão e a ambiguidade nos papéis de alguns personagens são pontos positivos aqui. No entanto acontecimentos importantes não tem o destaque merecido e falta impacto ao argumento geral da saga. A arte cumpre seu papel e não deixa o aspecto visual comprometido. Temos cenas dignas de um saga desse porte visualmente. Contudo falta peso e gravidade a saga desde a sua segunda edição. O elenco da Terra-2 é sim muito bacana, mas talvez utilizá-los como protagonistas principais de um evento deste porte tire um pouco da severidade dos acontecimentos mostrados.

Leia minha última resenha: HQ do Dia | Batman - Endgame - Saga Completa

sábado, 2 de maio de 2015

DC Comics | Sinopses da nova linha de quadrinhos e prévias nas HQs de Maio

Começando nesta primeira semana de Maio a DC Comics pretende incluir em todas as suas HQs tie in do evento Convergence prévias com oito páginas de toda a sua novíssima linha de quadrinhos que estreia em Junho.

As prévias estão disponíveis tanto nas cópias físicas das revistas quanto nas digitais e abaixo você confere a lista completa de onde serão publicadas todas as prévias, as datas em que serão publicadas. além de sinopses dos novos arcos de seus personagens favoritos:

2 de Maio - Free Comic Book Day



BATMAN
Escritor: Scott Snyder
Artista: Greg Capullo
Prévia publicada em: DIVERGENCE #1 (One Shot)
Sinopse: Quem é o novo Batman?


SUPERMAN
Escritor: Gene Luen Yang
Artista: John Romita, Jr.
Prévia publicada em: DIVERGENCE #1 (One Shot)
Sinopse: Testemunhe a revelação da "Verdade".


JUSTICE LEAGUE
Escritor: Geoff Johns
Artista: Jason Fabok
Prévia publicada em: DIVERGENCE #1 (One Shot)
Sinopse: Conheça a filha de Darkseid no começo da Guerra de Darkseid!

6 de Maio


DOOMED
Escritor: Scott Lobdell
Artista: Javier Fernandez
Prévia publicada em: CONVERGENCE: SUPERMAN #2
Sinopse: Reiser é um universitário igual a qualquer outro - ele se preocupa com suas notas, família, amigos, garotas e  combater o Centurião Alfa nas ruas de Metropolis como um monstro infectado por Apocalipse.


DETECTIVE COMICS
Escritor: Brian Buccellato
Artista: Francis Manapul
Prévia publicada em: CONVERGENCE: JUSTICE LEAGUE #2
Sinopse: Existe um novo status quo entre Batman e o Departamento de polícia de Gotham, especialmente em relação a Harvey Bullock. Harvey oferece um acordo a Batman, e conhecemos a nova adição à força tarefa de Harvey - Renee Montoya!


GREEN ARROW
Escritor: Ben Percy
Artista: Patrick Zircher
Prévia publicada em: CONVERGENCE: SPEED FORCE #2
Sinopse: A série adquire um tom macabro enquanto Oliver Queen confronta um caminhoneiro assassino no Alasca antes de ser chamado para casa por sua meia-irmã Emiko (da fase escrita por Jeff Lemire) para salvá-la das forças nefastas de Seattle.

GREEN LANTERN
Escritor: Robert Venditti
Artista: Billy Tan
Prévia publicada em: CONVERGENCE: THE ATOM #2
Sinopse: Foragido, o Renegado Hal Jordan é confrontado pelos dois lados da lei em um posto avançado galático. Cuidado com sua nova Manopla do poder e conheça seu novo parceiro.


STARFIRE
Escrita por: Amanda Conner e Jimmy Palmiotti
Artista: Emanuela Luppachino
Prévia publicada em: CONVERGENCE: THE QUESTION #2
Sinopse: Kori busca o conselho de outros heróis sobre lugar mais adequado para amar agora que ela deixou os Foras da Lei.


MEIA NOITE
Escritor: Steve Orlando
Artista: ACO
Prévia publicada em: CONVERGENCE: NIGHTWING/ORACLE #2
Sinopse: O Meia Noite está caçando a Pistola da Perdição, uma arma lendária que acredita-se atirar balas contendo demônios possuidores de corpos - mas você não deve acreditar em tudo que as velhas histórias contam...
  

THE OMEGA MEN
Escritor: Tom King
Artistas: Barnaby Bagenda & Jose Marzan Jr.
Prévia publicada em: CONVERGENCE: BATMAN & ROBIN #2
Sinopse: Os Omega Men matam Kyle Rayner?


PREZ
Escritor: Mark Russell
Artista: Ben Caldwell
Prévia publicada em: CONVERGENCE: BATGIRL #2
Sinopse: Sensação da mídia social Beth Ross está prestes a se tornar a primeira Presidente Adolescente - mas se ela somente conseguir sobreviver seu primeiro encontro diplomático nas Nações Unidas. Será que sua fixação por comida Tailandesa atrapalhará seus planos?


CAPUZ VERMELHO/ARSENAL
Escritor: Scott Lobdell
Artista: Denis Medri
Prévia publicada em: CONVERGENCE: TITANS #2
Sinopse: Jason e Roy contra as forças da Kobra!


SECTION EIGHT
Escritor: Garth Ennis
Artista: John McCrea
Prévia publicada em: CONVERGENCE: HARLEY QUINN #2
Sinopse: Das páginas de HITMAN e lixeiras do Canil Municipal de Gotham City, uma figura misteriosa emerge. Será que Dog Welder retornou dos mortos?

13 de Maio


ACTION COMICS
Escritor: Greg Pak
Artista: Aaron Kuder
Prévia publicada em: CONVERGENCE: CONVERGENCE: SUPERBOY #2
Sinopse: Com os poderes enfraquecidos, Superman enfrenta combatentes misteriosos - Ninjas sombrios - enquanto eles tentam invadir sua Fortaleza da Solidão.


AQUAMAN
Escritor: Cullen Bunn
Artista: Trevor McCarthy
Prévia publicada em: CONVERGENCE: SUICIDE SQUAD #2
Sinopse: Aquaman está misteriosamente foragido da Atlântida. Seu principal tormento: Sua ex-mulher Mera. Este prelúdio introduz um novo personagem designado por Mera para caçar o Rei dos Mares.


BAT-MIRIM
Escritor: Dan Jurgens
Artista: Corin Howell
Prévia publicada em: CONVERGENCE: SUPERGIRL: MATRIX #2
Sinopse: O Cavaleiro das Trevas tem um novo parceiro - quer ele queira ou não! Bat-Mirim chega na cena de um assalto em Gotham com o objetivo de ajudar Batman a ser um combatente do crime melhor e espalhando seus conselhos por todo o Universo DC.


BIZARRO
Escritor:  Heath Corson
Artista: Gustavo Duarte
Prévia publicada em: CONVERGENCE: SUPERMAN: MAN OF STEEL #2
Sinopse: Apresentando o herói que ninguém quer! E a missão de Jimmy Olsen é tirá-lo de Metropolis e levá-lo até a América Bizarra, mais conhecida como o Canadá!



DEATHSTROKE
Escritor: Tony Daniel
Artista: Tony Daniel
Previa publicada em: CONVERGENCE: BATMAN: SHADOW OF THE BAT #2
Sinopse: Slade Wilson reflete sobre seus recentes problemas familiares enquanto se aproxima de outro conflito em família - Os Deuses do Olimpo!


DR. FATE
Escritor: Paul Levitz
Artista: Sonny Liew
Prévia publicada em: CONVERGENCE: AQUAMAN #2
Sinopse: O egípcio-americano estudante de medicina de vinte e poucos anos chamado Khalid "Kent" Nassor se torna o mais novo portador do Elmo do Destino.


GOTHAM BY MIDNIGHT
Escritor: Ray Fawkes
Artista: Juan Ferreyra
Prévia publicada em: CONVERGENCE: CATWOMAN #2
Sinopse: É uma Gotham totalmente diferente, mas Batman ainda precisa de ajuda do Plantão da Meia Noite. Uma tarefa típica surge então.


GREEN LANTERN: THE LOST ARMY
Escritor: Cullen Bunn
Artista: Jesus Saiz
Prévia publicada em: CONVERGENCE: GREEN ARROW #2
Sinopse: Em um planeta mais alienígena do que eles conseguem conceber. John Stewart e um pequeno grupo de Lanternas Verdes encontram nova vida, novos perigos e uma missão de sobrevivência diferente de tudo que já enfrentaram antes.


JUSTICE LEAGUE 3001
Escritores: Keith Giffen e J.M. DeMatteis
Artista: Howard Porter
Prévia publicada em: CONVERGENCE: JUSTICE LEAGUE INTERNATIONAL #2
Sinopse: Um ano depois para a Liga da Justiça. Superman e Teri também conhecida como Flash, estão finalmente tendo seu primeiro encontro romântico - é uma boa coisa então que Batman e Ariel decidiram os acompanhar. O que poderia dar errado? Talvez a aparição de uma nova e sexy nova componente da Liga chamada - espere um minuto, isto não pode estar certo - GUY GARDNER?!


LOBO
Escritor: Cullen Bunn
Artista: Cliff Richards
Prévia publicada em: CONVERGENCE: GREEN LANTERN/PARALLAX #2
Sinopse: O matador de aluguel intergalático cumpre um contrato, enquanto assina outro que pode significar sua morte.

20 de Maio


MARTIAN MANHUNTER
Escritor: Rob Willams
Artistas: Eddy Barrows e Eber Ferreira
Prévia publicada em: CONVERGENCE: ADVENTURES OF SUPERMAN #2
J’onzz investiga o desaparecimento de uma missão lunar e descobre o início de uma invasão em escala global á Terra por colegas Marcianos, os quais acreditava estarem mortos.


BATMAN BEYOND
Escritor: Dan Jurgens
Artista: Bernard Chang
Prévia publicada em: CONVERGENCE: BATMAN AND THE OUTSIDERS #2
Sinopse: Tim Drake, no traje do Batman do Futuro, foi jogado 35 anos no futuro. Este novo mundo que ele explora é um misto do mundo da clássica série animada e o lendário mundo do Grande Desastre. O Irmão Olho será o vilão do primeiro arco, derrotado ao final. O segundo arco marca o retorno da Liga da Justiça do Futuro e mais bizarrices do Mundo do Grande Desastre.


NEW SUICIDE SQUAD
Escritor: Sean Ryan
Artista: Philippe Briones
Prévia publicada em: CONVERGENCE: THE FLASH #2
Sinopse: Em uma missão na Ucrânia, na qual o time luta contra os Robôs Vermelhos Russos. No Universo DC, sim, existem militares Russos na Ucrânia, imagine só!


GOTHAM ACADEMY
Escritores: Becky Cloonan e Brenden Fletcher
Artista: Mingjue Helen Chen
Prévia publicada em: CONVERGENCE: GREEN LANTERN CORPS #2
Sinopse: Maps recita sua mais recente tarefa para Olive: Um poema sobre as aventuras sobrenaturais (reais e imaginárias) na Academia de Gotham.


GRAYSON
Escritores: Tom King e Tim Seeley
Artista: Mikel Janin
Prévia publicada em: CONVERGENCE: HAWKMAN #2
Sinopse: Dick e Spyral se juntam ao clube dos amantes aéreos enquanto tentam salvar um jovem garoto de um avião em pleno voo.


BATMAN/SUPERMAN
Escritor: Greg Pak
Artista: Ardian Syaf
Prévia publicada em: CONVERGENCE: JUSTICE LEAGUE OF AMERICA #2
Sinopse: Na trilha de Guerreiros da Cyber-Tek, um Superman sem poderes encontra Batman e eles lutam, mas um inesperado salvador vem ao resgate.



ROBIN, FILHO DE BATMAN
Escritor: by Patrick Gleason
Artistas: Patrick Gleason e Mick Gray
Prévia publicada em: CONVERGENCE: NEW TEEN TITANS #2
Sinopse: A jornada de Damian para se redimir pelo ano sangrento o leva até uma remota vila montanhosa, mas o perigo o espera e a seu improvável companheiro Golias! E alguém conectado ao passado perigoso de Damian pode estar se aproximando.


TEEN TITANS
Escritor: Will Pfeifer
Artista: Kenneth Rocafort
Prévia publicada em: CONVERGENCE: SUPERBOY AND THE LEGION OF SUPER-HEROES #2
Sinopse: Os Titãs  Superboy fugindo da nova equipe formada por Moça Maravilha e Poderosa.


MULHER-GATO
Escritora: Genevieve Valentine
Artista: David Messina
Prévia publicada em: CONVERGENCE: SWAMP THING #2
Sinopse: Selina vai a uma festa com os maiores chefões do crime de Gotham.


SECRET SIX
Escritora: Gail Simone
Artistas: Ken Lashley e Dale Eaglesham
Prévia publicada em: CONVERGENCE: WONDER WOMAN #2
Sinopse: Seis excluídos (ou sete, se você contar o boneco assassino) são jogados uns aos outros e forçados a cumprir missões mortais por uma força anônima que os odeia. Eles terão de aprender a se tornar um time muito rápido pois a sobrevivência não é garantida.

27 de Maio


BATGIRL
Escritores: Cameron Stewart e Brenden Fletcher
Artista: Babs Tarr
Prévia publicada em: CONVERGENCE: INFINITY INC. #2
Sinopse: Enquanto Batgirl se esforça para evacuar reféns de uma armadilha mortal baseada em um video game, a moça demonstra que tem uma mente superior a qualquer software.


EARTH 2: SOCIETY
Escritor: Daniel H. Wilson
Artista: Jorge Jimenez
Prévia publicada em: CONVERGENCE: BOOSTER GOLD #2
Sinopse: Os heróis desta nova Terra combatem um misterioso dispositivo que pode refazer seu antigo mundo ou destruir este novo.


BLACK CANARY
Escritor: Brenden Fletcher
Artista: Annie Wu
Prévia publicada em: CONVERGENCE: BLUE BEETLE #2
Sinopse: Dinah fez inimigos desde o primeiro segundo em que ela se tornou a vocalista conhecida como Canário Negro - e agora ela tem que lutar contra um adversário Black Metal para chegar a seu próximo show.


CYBORG
Escritor: David Walker
Artistas: Ivan Reis e Joe Prado
Prévia publicada em: CONVERGENCE: CRIME SYNDICATE #2
Sinopse: O principal herói tecnológico pensou que sabia tudo sobre sua fisiologia cibernética. Ele estava enganado...


THE FLASH
Escritores: Robert Venditti e Van Jensen
Artistas: Brett Booth e Norm Rapmund
Prévia publicada em: CONVERGENCE: DETECTIVE COMICS #2
Sinopse: Barry Allen é perseguido pelo Professor Zoom e seu novo time de vilões.


HARLEY QUINN
Escritores: Amanda Conner e Jimmy Palmiotti
Artista: Chad Hardin
Prévia publicada em: CONVERGENCE: PLASTIC MAN AND THE FREEDOM FIGHTERS #2
Sinopse: É dia de orientações básicas para o novo time de assitentes fantásticos de Harley, a Gangue dos Harleys - e isso significa é hora de distribuir os codinomes! Aconselha-se aos leitores com alergias graves a trocadilhos não ler esta revista, antes que seja tarde demais.


SUPERMAN/WONDER WOMAN
Escritor:  Peter J. Tomasi
Artista: Paulo Siqueira
Prévia publicada em: CONVERGENCE: JUSTICE SOCIETY OF AMERICA #2
Sinopse: Um Homem de Aço ferido e sem poderes busca se re-energizar se atirando em direção ao Sol. A Mulher Maravilha está lá para impedi-lo.


WE ARE…ROBIN
Escritor: Lee Bermejo
Artista: Jorge Corona
Prévia publicada em: CONVERGENCE: WORLD’S FINEST #2
Sinopse: Um novo time de adolescentes coordena um ataque a um carregamento de armas nas docas e espalham a mensagem de que há novos Robins na cidade.


CONSTANTINE: THE HELLBLAZER
Escritores: Ming Doyle e James Tynion IV
Artista: Riley Rossmo
Prévia publicada em: CONVERGENCE: SHAZAM #2
Sinopse: John Constantine fazendo o que John Constatine faz melhor: Jogar dos dois lados, enganar todo mundo e manipular os eventos a seu favor não se importando com o preço a pagar. E o preço é o seguinte: Vender vinte e poucos estilistas de moda para morrer nas mãos de demônios devoradores de carne humana.


SINESTRO
Escritor: Cullen Bunn
Artistas: Brad Walker e Andrew Hennessy
Prévia publicada em: CONVERGENCE: ACTION COMICS #2
Sinopse: Um traidor espreita em meio a Tropa Sinestro, e é um dos confidentes mais próximos de Sinestro! Mas traição é somente uma parte de um dia de trabalho na vida do líder dos Lanternas do medo, juntamente com salvar o resto de sua raça e instituir a paz em um universo sem lei. Mas que outro objetivo clandestino Sinestro busca?

Para entender melhor a nova linha de quadrinhos da DC Comics leia também: